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Norman Mailer (1923-2007)

10/11/2007

Norman Mailer morreu hoje, de falência renal, aos 84 anos. “Se ele nunca chegou a conseguir produzir o que chamava de ‘o livrão’ – o Grande Romance Americano – não foi por falta de tentativas”, anota o obituário do New York Times (em inglês, mediante cadastro gratuito).

8 Comentários

  • Jonas 10/11/2007em12:09

    Um autor bem irregular, que sempre se encaixou naquela categoria de que se você comprá-lo pelo que é e vendê-lo pelo que ele pensa que é, vai dar lucro. Gosto de Os Nus e os Mortos e da daquela reportagem A Luta. Mas Exércitos da Noite nunca me desceu muito bem.

  • Saint-Clair Stockler 10/11/2007em18:45

    Seja como for, a América fica bem menos inteligente com a morte de Mr. Mailer.

  • Athayde 10/11/2007em21:48

    Li “Os nus e os mortos” e fiquei fascinado, perguntava-me como um rapaz de 26 anos pôde produzir tão bela obra. Saí à cata de outros títulos de Mailer e comprei num sebo “Os machões não dançam”. Aí, bem, aí esqueci que esse escritor existia.

  • Lizete 12/11/2007em15:06

    “O Fantasma da Prostituta” é uma obra-prima sobre os subterrâneos da CIA. Pena que Norman Mailer não tenha [ainda] sido [re] conhecido pelas gerações mais jovens como um grande escritor.

  • aiaiai 12/11/2007em17:14

    Noites Antigas é um grande livro. Lembro sempre desse livro quando penso no prazer de ler.

  • Fabio Negro 18/11/2007em17:47

    Norman Mailer morreu e eu reli o meu “A Luta” em um dia (viva os feriados!).

    Cacete, por breves instantes este senhor já deve ter sido o melhor escritor vivo nessa terra.
    Bom demais!

  • Milton Ribeiro 19/11/2007em16:34

    Achei burrinho o comentário do NY Times. Quer dizer que, se ele não chegou ao pódio, seria desnecessário lê-lo?

    A Canção do Carrasco também é um excelente romance.

    Abraços.

  • Sérgio Rodrigues 20/11/2007em00:30

    Caro Milton, o NYT não diz em momento algum que não se deve ler NM. O alto do pódio é algo que ele sempre mirou abertamente, anunciando sua ambição aos quatro ventos. Fez disso um personagem, uma celebridade. O que no fim talvez o tenha impedido, ironicamente, de cumprir a tal profecia do Grande Romance Americano (um mito tolo, claro). Daí a não ler o homem vai uma distância enorme. Um abraço.