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O fator maçã

27/07/2009

Talvez o Kindle nem precisasse caprichar tanto na arte de atirar no próprio pé, afinal: o leitor eletrônico da Apple – sonho ou pesadelo de muita gente, dependendo de sua posição nesse mercado ainda bebê – está finalmente com lançamento marcado para o primeiro trimestre do ano que vem, segundo o site AppleInsider. Seria um tablete multifuncional com cara de iPod Touch gigante, na proporção da ilustração (não oficial) ao lado. Se a notícia for tão quente quanto sugere sua fonte e vier por aí mais um produto do nível do iPod ou do iPhone, muda tudo no mundo dos livros virtuais. Fica uma dúvida fundamental: caso a tela seja mesmo tão luminosa quanto sugere a ilustração – e não de e-ink, como a do Kindle, que parece papel e é mais propícia a leituras longas – a chance da Amazon crescerá muito.

13 Comentários

  • Eric Novello 27/07/2009em14:35

    Um leitor de livros virtuais que não reduza o livro de papel a um mero pdf. Ao contrário, amplie seus horizontes gráficos e interativos. Aguardo ansioso. Abss!

  • Fernando Torres 27/07/2009em16:02

    Ao contrário do Eric eu prefiro manter uma postura conservadora. Antes de termos aparelhos para ler livros é importante que as pessoas os leiam. Alfabetização, estímulo à leitura e a demoratização do livro de papel ainda são desafios não superados que devemos atentar antes de geringonças que dificilmente romperão as barreiras que ainda temos.

  • John Coltrane 27/07/2009em16:45

    Tudo que for feito pela Apple ficará melhor do que o que for feito pela concorrência. Quarta lei de Newton.

  • Fernando Torres 27/07/2009em17:47

    Querido Jazzista, tudo que a Apple faz tem uma estratégia de marketing mais eficiente que a dos concorrentes.

  • John Coltrane 27/07/2009em18:08

    Mais eficiente em termos, caro Fernando. Os produtos são muito menos populares que os da concorrência, por causa do preço, claro. Mas a campanha de marketing é apenas uma das coisas que eles fazem melhor. O design e a qualidade também são muito superiores.

  • C. S. Soares 27/07/2009em20:52

    Steve Jobs é um artista. Mas, desde a CES 2009 (em janeiro deste ano), aguardo novidades sobre o dispositivo de leitura que a pesquisadora da Microsoft Research apresentou. Tem um vídeo em http://www.youtube.com/watch?v=UIkNcPJuIVY.

  • C. S. Soares 27/07/2009em23:29

    Aos interessados: RT @pontolit Cybook Opus: o ereader de bolso da Bookeen já está à venda-pontolit http://ow.ly/2bmsak

  • Tibor Moricz 28/07/2009em13:26

    Ah, livros de papel… já começo a sentir saudades.

  • Henrique oxigenio 28/07/2009em14:07

    tenho livros de papel que ainda nem li….

  • isaac 28/07/2009em18:47

    o livro de papel jamais morrerá!!

  • João Daltro 29/07/2009em16:42

    Muito mais importante do que saber se o aparelhinho da Apple será pior ou melhor do que os outros é saber se a notícia aqui divulgada faz alguns dias, de que a Amazon tem a capacidade de apagar arquivos do Kindle a seu bel prazer, é verdadeira. Se for, adeus pretensão de comprar algum deles algum dia! (que, por sinal, já era mínima).
    Pela descrição do Kindle, fornecida pela própria Amazon, o cliente não tem condições de armazenar os arquivos comprados a não ser na dita geringonça. Se a capacidade de armazenamento dela acabar, ele terá de apagar velhos arquivos para receber os novos. A Amazon garante que o cliente tem direito de rebaixar os arquivos apagados a qualquer hora. Ora, desde minha longínqua adolescência que compro livros sempre que posso. Sem medo de errar, posso dizer que metade das editoras dos livros que comprei já não existe. Mas os livros por ela editados continuam lá nas estantes, empoeirados, alguns de todo esquecidos, mas sempre a minha disposição. Imagina se dependessem de uma “garantia” das editoras que nem a elas mesmas garantiram?
    Agora, além da tal garantia, virtual demais pro meu gosto, do acesso aos livros apagados por imposição do sistema, a Amazon veio com essa de apagar na marra os livros sobre os quais perdeu os direitos.
    Que os ecologistas e as florestas me perdoem, mas continuarei preferindo o papel.

  • Mr. WRITER 29/07/2009em18:02

    Vícios de lado, ainda prefiro o livro de papel porque ladrão nenhum quer roubar livros.

    Tem tela? Tem botão? Tem cara de moderno? Tem cara de computador? Tem cara de Hi-Tec? Então é chamativo de ladrão…

    A menos que a menina que roubava livros resolva das as caras por aqui, livro do bom e velho papel é mais seguro.

  • Saint-Clair Stockler 30/07/2009em00:40

    Estou doi-di-nho pra comprar o meu. Vai sair nas próximas semanas (ou serão meses?) um e-book reader brasileiro: Braview – que não sei se é o nome da Empresa ou do próprio. Vai custar 200 dólares (uns 400 reais). Mas não tem “tutchiiscrin” nem “uaifai”. Será que vai?

    Li (terminei hoje) Os homens que não amavam as mulheres na tela do computador e vou confessar: é muito fatigante ficar com o rabo sentado na frente do computador horas e horas e horas.

    Cadê o Bolsa e-Reader do Lula, hein gente? A minha esperança é que ano que vem é ano eleitoral, a salvação da lavoura pra qualquer um que não seja Senador nem Empresário nem Dona de Butique neste país miserável e surreal chamado “Brazil”. Será que alguém me dá um Braview em troca de meu voto, hein?