Preocupado com o futuro do livro? Já parou para pensar no seu passado? Este vídeo é espetacular – principalmente se você conseguir ignorar a claque enlatada.
Preocupado com o futuro do livro? Já parou para pensar no seu passado? Este vídeo é espetacular – principalmente se você conseguir ignorar a claque enlatada.
14 Comentários
Sérgio: Vivemos um período de transição e certamente algum dia no futuro darão boas risadas sobre os nossas dificuldades em aceitar “o novo”.
Penso que o problema que temos é o de absorção da informação não importando o meio de armazenamento dela.
A interação com a informação sem dúvida alterará a criação. O acesso sequencial versus o acesso direto ou mesmo acesso randômico (abrir um livro aleatoriamente). Histórias colaborativas. Anotações na história, ler ou ouvir a história (assistir uma animação?), um livro com “extras”, busca de termos, citações a outros livros, versões diferentes (interatividade com o leitor) para uma mesma história (como inclusive tentei no meu SD8).
Ou seja, o futuro é hoje.
Precisamos participar (como leitores e escritores) dessas discussões. Nós, brasileiros, temos bastante criatividade (e experiência de internet) para liderar esse processo.
Falando em livro desconhecido, Sérgio, eu tou com um problema:
Eu desonheço completamente um bom dicionário etimológico.
Tem uns livros, tipo “A Casa da Mão Joana”, em 2 volumes, que tratam de expressões e alguma etimologia, mas um livro com formato dicionário, e exclusivamente ou maciçamente etimológico eu não conheço.
Passa uma dica?
lê o manual, estúpido! (ops, me refiro ao vídeo) em breve… sonyreader (sem previsão no Brasil)
Essa gente não tem bom humor??? que comentários mais chatos.
Sérgio, adorei, ri de chorar…é exatamente assim que acontece quando o cara que me ajuda com problemas tecnologicos vem aqui…ele vai falando e eu vou me surpreendendo: ah! é só isso? Não vou mais esquecer kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. E esqueço logo em seguida. Eu sempre oferece água, café…e ele sempre fala para eu olhar o manual kkkkkkkkkkkkkkkkk
Fabio, “Casa da mãe Joana” e outros almanaques de curiosidades do gênero são quase sempre feitos com pouquíssimo rigor. Não é uma área muito bem servida, esta, a menos que você busque – em sebos e com dificuldade – obras historicamente importantes, mas desatualizadas, de Antenor Nascentes ou Silveira Bueno (este tem um dicionário bastante divertido, em muitos volumes). Em edição portuguesa, por mais de quinhentos reais, também se pode comprar, novinho, o clássico de José Pedro Machado em cinco volumes. No mercado daqui, em um volume só, tem o do Antonio Geraldo da Cunha, da Nova Fronteira. Mas você não encontrará ali muito mais – freqüentemente encontrará bem menos – do que o Houaiss oferece em termos de etimologia, como quem não quer nada, no pé de seus verbetes. Um abraço.
Worth a look:
http://lostandfoundontheweb.tumblr.com/
Aiaiai: nós temos bom humor sim. Pode acreditar. Vou até te dar uma dica: acesse o “pessoal do suporte” por e-mail ou por messenger (gravando o chat). Quando sua memória “falhar” use os recursos de busca que as ferramentas comentadas possuem. Ah e tenha certeza: quando mandarem vc “olhar no manual” pode ter certeza de que é aqui que o bom humor foi para o brejo. 🙂
Então, Sérgio, mas penso que o Houaiss é muito seco na parte de etiomologia, mesmo sendo a fonte que me tem servido.
Mas, por exemplo, ele explica que “vermelho” vem de “pequeno verme”. Mas não diz como se associou a isso o vermelho. Só podemos supôr.
Enquanto neste linkm por exemplo, há algumas considerações sobre o nome das cores, e seu significado para cada povo que criou a palavra para designá-la:
http://www.usabilidoido.com.br/cor_nao_e_questao_de_gosto_e_de_cultura.html
Nada sobre a lingua portuguesa, note-se.
Será que não há NADA no Brasil nestes moldes? Etimologia + contexto histórico-social?
Eu pagaria os mais de 500 reais num livro assim.
Então dê uma investigada no José Pedro Machado, tem à venda no site da Cultura. Não posso garantir, pois não o tenho na estante, mas a reputação é muito boa. Agora veja o que diz sobre o seu “vermelho” o Antenor Nascentes: “do latim vermiculu, pequeno verme, a cochonilha, de que se extrai uma tinta escarlate, o carmim; espanhol bermejo, italiano vermiglio, francês vermeil. Já aparece com o sentido de escarlate em S. Jerônimo”. E o Silveira Bueno (oito volumes, disputadíssimo em sebos): “Rubro, corado, rosado, encarnado. Fig. comunista. Latim vermiculus, diminutivo de vermis, a cochinilha de que se extraía o pigmento desta cor”.
Sérgio, valeu você ter levantado do PC e ter ido até a sua estante!
Gostei bastante dessa definição de vermelho do Antenor Nascentes. Achei mais rica que a do Silveira Bueno, que não faz a correlação com outras línguas (ou você é quem não digitou isso?)
Antenor Nascentes na cabeça! Para os alfarrábios!
José Pedro Machado eu acho que nãoi compro, por enquanto, justamente porquê você não pode garantir, nem ninguém que eu conheça.
E esse blog é sobre literatura ou sobre livros em geral?
Viu a coleção Mestres da Pintura da Folha? comprei os dois primeiros volumes e estou impressionado. É muioto bonita, com informações relevantérrimas (sem as enrolações metafísicas de outras obras semelhantes).
Peca em não ser tão didática quanto um Robert Cumming (editora Ática), já que é uma coleção para o grande público, supostamente leigo como eu.
Sergio e Fabio: uma pena mesmo é não termos projetos de qualidade semelhantes ao http://www.etymonline.com/ em português.
Acho que ainda tem muita gente com dificuldades semelhantes para entender os livros. Por isso tão poucos leitores. Para dar mais um excelente exemplo sobre inclusão digital, dêem uma olhada no link que envio… e preparem as risadas.
Olá boa tarde
Vim aqui especialmente para dizer, que o video que vc deixou, realmente tens toda razão. Adorei. Sempre que possível estarei aqui, para ver as novidades. Gostaria de saber se posso linkar seu site na minha pagina. Posso?
Seria um prazer.
Tenha um linda tarde
Regina
Cara Regina, fique à vontade para pôr o link. Obrigado e um abraço.