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O livro proibido de Tezza (final)

03/06/2009

Colocado no centro dessa fogueira de paspalhos, faço um apelo: por favor, não me adotem. Não sou um escritor de confiança.

Cristovão Tezza, na “Gazeta do Povo”, comentando o caso do seu livro recolhido da rede escolar em Santa Catarina.

16 Comentários

  • isaac 03/06/2009em20:40

    gostei da resposta do tezza.

  • Thiago Maia 03/06/2009em20:50

    OFF TOPIC:

    SR, sai em junho a tradução de Lush life, romance de Richard Price, tradução que, um tempo atrás, se não entendi errado, você considerou merecer honorários extras. É Vida vadia, tradução de Paulo Henriques Britto.

  • Breno Kümmel 04/06/2009em08:46

    Hah, muito bom.

  • Marcos Bonfim 04/06/2009em09:09

    Excelente! “Auxiliar pedagógica”, entre aspas, já diz tudo…

  • Tibor Moricz 04/06/2009em09:10

    O Tezza colocou ferraduras dentro das luvas. Porrada decente.

  • Rafael 04/06/2009em10:49

    Achei a altivez do Tezza algo fingida. Mas tudo bem: nessas horas, a estratégia mais eficaz é mostrar, com pose de superioridade, uma indiferença olímpica.

  • Fernando Torres 04/06/2009em10:51

    Tezza, como sempre se mostrou bem humorado.

  • Carlos Eduardo 04/06/2009em11:02

    Tezza é o representante da civilização contra a barbárie das “auxiliares pedagógicas”.

  • Pandora 04/06/2009em11:06

    Foi uma boa resposta.
    Não entendo porque algumas pessoas espalhadas por aí, pela net, culpam o autor. Ele ou principalmente o outro do “Nunca ame ninguém. Estupre.” nunca disseram que escreviam para as crianças… Ou não?

  • Isabel Pinheiro 04/06/2009em11:53

    Alguém é PAGO pra escolher esses livros? Vou me candidatar… 🙂

  • joao gomes 04/06/2009em13:00

    Caramba!

    Sérgio muito obrigado por compartilhar este texto.
    Aí está, que sabe o que faz e prova! Como diria minha avó “matou a cobra e mostrou o PAU!”

    Cristovão Parabens!

    ….O governo de Santa Catarina anda ultimamente pisando nos tomates…

  • Carlos Magno 04/06/2009em17:15

    Sempre me afastei dos donos da literatura. Daqueles que escrevem somente para eles, e que pensam e interpretam por nós; que envolvem seus didatismos na soberba estereotípica e na mania da apuradíssima técnica. E que matam e esquartejam a fala fluente, natural e simples de um autor. Por isso fiquei feliz ao ler o artigo: “Escritor prevê a morte da literatura”

    jbonline.terra.com.br/pextra/2009/04/03/e030430175.asp –

  • Colafina 04/06/2009em23:27

    É realmente de se lamentar o cancelamento da participação do Tezza na Bienal do Livro, aqui em Lages/SC, a sua terra natal.
    Perdemos nós, obviamente…

  • Daniel 05/06/2009em10:01

    Seguindo a mesma “moral”, deveriam recolher todos os exemplares da Biblia, pois o Cântico dos cânticos ou Cântico de Salomão é extremamente erótico para essas sensibilidades de plantão. Isso é coisa de gente enrrustida que quer pregar um moralismo auto afirmante.

  • Te 06/06/2009em20:15

    Grande Tezza! Só me faz lembrar de ler seus livros. Não posso deixar passar mais.

  • Pinguim 07/06/2009em23:23

    O caso das escolas de SP desencadeou uma inquisiçãozinha com fiscais da moral doidos pra cavar seus 15 minutos de mídia. Perscrutaram textos variados em busca da frase perniciosa, da cena devassa. O triste disso tudo é que ler obras instigantes não melhorou a cultura deles. O peso da leitura na formação do leitor está em xeque… Mas é isso aí. Tirem esse livros das mãos de nossos jovens, deixem a moçada se divertir com a TV, curtir American Pie, Mulheres do pomar e outras curtições superedificantes para o seu desenvolvimento.