Enquanto isso, vão crescendo os sinais de desespero nas hostes estropiadas de uma certa “literatura do caralho”:
Eu sou bom pra caralho, e se vocês não concordam, vão todos se fuder!
Meus amigos também são bons pra caralho. E o Tezza é uma merda. O Tezza não é meu amigo, porra! Nunca respondeu meu email. E vão todos se fuder.
Não concordam, seus ridículos, idiotas, débeis mentais? Então vão cagar pra dentro! Sentar numa touceira de pica! Agasalhar uma brachola bem gorda!
Manja se fuder? Pois é. O Lula falou sifu, eu não, que eu não tenho essas etiquetinhas de burguês, porra! Eu incomodo mesmo e foda-se. Se fuder, valeu? Fu-der!
Seus filhos bastardos de uma égua leprosa, pederastas escrotos, eu sou tão bom! Publicado ou não, lido ou não, solenemente ignorado ou não, publicamente humilhado ou não, eu sou bom, bom, bom, booooom! Entenderam ou querem que eu repita? Sou, porra. Meus amiguinhos também.
O Tezza não. O Tezza é uma merda. Novela das oito perde, uma merda inacreditável. Se a gente tivesse neste país uma crítica de alto nível, com argumentos de verdade, não sobrava nada dele. Mas o nível de vocês é tão baixo, tão baixo! Eu não agüento isso.
O Hatoum também. O Hatoum é outra bosta. O Bernardo Carvalho, nem se fala. E mesmo esse tal de Galera aí, jovenzinho e tal, sei não… E os caras ainda são premiados, porra. E lidos! Sinceramente, não dá pra agüentar. Comigo, não! Eu cultivei um pezinho de literatura silvestre aqui no quintal e ele floresceu que é uma beleza. Sou bom, mais que bom, sou bom pra caraaaaalho!
Ah, não concordam? Então vão todos se fuder, seus imbecis do caralho! Aprendam a ler. Aprendam a me ler. Leitorezinhos de merda, paisinho de merda, grunf-grunf pra vocês!
Pronto, falei. Eu sou foda!
75 Comentários
Eu lembro que a principal crítica a “O Filho Eterno” era um livro que não se sustentava sozinho… mas parece que os inimigos de OFE que continuam sem se sustentar… mas sei lá… literatura do caralho não é pra mim…
O Tibor tem um conto de FC justamente intitulado “Eu sou foda!”
Vai sair num livro. Rsrsrsrs.
E o Galera é um gato. Um dos poucos escritores brasileiros bonitos. Eu pegava. Rsrsrsrsrsrs.
parece aquele andre de leones estrebuchando em praça-pública no blog.
Sérgio, parece que o mesmo cara que escreveu isso aí, é o mesmo que foi entrevistado aqui:
http://cubacheiro.blogspot.com/2008/09/entrevista.html
Parece o Trapo escrevendo, personagem-título de um dos romances do Tezza…
Parece é o Orvalho do Baralho.
Eu sou foda!
Quer dizer, fodido!
Ah… quase a mesma coisa.
Fodido e bem pago no momento.
Não eu não sou um pseudônimo da Bruna Surfistinha.
O texto tem uma mensagem positiva: “e vão todos se fuder” é uma frase que quanto mais você fala, menor o risco de um ataque do coração. Equivale a beber uma taça de vinho por dia, com a vantagem de sair de graça 🙂 É ótima para quem não usa azeite na salada.
Seu viadão aqui é o TEZZA, quero dizer que também te odeio, de noite sou seu amorzinho depois sai falando mau de mim seu canalha. Nunca mais me procure te odeio…..
Só faltou isso aqui:
Assinado: Marcelo Mirisola
O Sérgio me deu uma rasteira homérica…rs…o texto dele dá de 1000 x 0 no meu em termos de baixaria.
Ah, conheço umas figurinhas que são assim mesmo…
Sério que você acha isso do Tezza? Se acha mesmo… se fudeu comigo, porque falou dele falou de mim. Eu conheço o cara pessoalmente, morou no meu prédio e tudo, é super gente boa e competente. Vai tentar se aparecer em cima da tua mãe, seu ridículo fracassado.
Quer mais? Eu acho esse teu blog um porre, dificilmente leio, só li hoje porque era sobre o Tezza.
Bom, desculpe, eu li rápido, não peguei a ironia e fiquei puta, porque adoro o Tezza, não só como escritor. Retiro as merdas que falei sobre você, tá?
Bom, eu li depressa demais e acabei não pegando a ironia. Desculpe, achei que tava sacaneando o Tezza e fiquei puta. Retiro as merdas que falei sobre você.
Não vai me desculpar? Eu não sou burra a ponto de não entender uma ironia, foi um mico meu.
Caramba, diga só um simples: OK, tá desculpada. Eu não penso aquelas merdas sobre você.
Olha, você pode ser bom e etc., (sei lá, nunca li nada teu), mas como gente o Tezza te dá de 20. Tenho certeza de que ele já teria se manifestado. Mas enfim, não dá glamour ser legal, o quente é ser “bad” e blasé…
MIL PONTOS A MAIS PRO TEZZA.
Tchau que eu já perdi muito tempo neste blog.
Que bom, fiquei aliviada… (Detesto ser injusta).
MICO MEU, Liane?
MICO MEU, Liana?
verdade..
vc é feio
careca
Vamos ler o rapaz culto, antes que ele se mate.
Hã… Liane Dornelles Cafruni, como explicar? Quem diz tudo aquilo é um personagem. Um personagem que é satirizado, para não dizer ridicularizado. Ou seja, a intenção do texto está em afirmar o contrário do que ele diz. Nada tão sofisticado assim, no fundo, e bastante facilitado pelo fato de haver uma pequena introdução que deixa tudo explícito. Ficou claro agora? Tente entender um pouco melhor as coisas antes de sair falando da mãe dos outros.
Só agora li suas desculpas, Liane (você está com o fuso atrasado em uma hora). Estão aceitas.
Sérgio, o que voce tem a dizer da literatura (não da pessoa) do Marcelo Mirisola? É que este seu post me trouxe sua lembrança.
José Rubens, compreendo a lembrança, mas nunca vi o Mirisola se manifestar dessa forma. Justiça seja feita, a agressividade verbal dele, que não é pequena, costuma se manifestar em fórmulas mais criativas e menos grosseiras que as dessa figura fictícia aí (e de outras nem tanto).
Linkando o post anterior… “The purpose of a critique is to say something about a book the critic has or has not read. Criticism can be instructive in the sense that it gives readers, including the author of the book, some information about the critic’s intelligence, or honesty, or both” – Nabokov
blog do mirisola:
http://congressoemfoco.ig.com.br/Articulistas.aspx?colunista=22
nunca li uma ficção desse cara, parece me soar algo como um sub-rubem fonseca; mas as crônicas q há nesse site, vou dizer: o sujeito manda muito bem! nada a ver com esse “sou bom pra c…”
outra coisa: notável a paciência do blogueiro do Todoprosa com certos tipos inacreditáveis de troll q eventualmente aparecem nos comentários.
Inveja é uma merda.
Engraçado que “esses porra” adoram detonar os outros, mas se sentem vitiminhas injustiçadas quando recebem uma crítica. Irônico.
Vai dizer que a principal inspiração não foi André Santana e André Leones, a nova dupla dinâmica:
http://vicentemiguel.wordpress.com/2008/12/15/contemporaneos/
SÉRGIO VC É MUITO MAL EDUCADO… MAS É BONITOOOO….
Não sei de quem é a falta do que fazer… minha, desse tal Tezza aí ou de quem escreveu isso aki… aff… atrasei minha vida!!!
Sem dúvida nenhuma é sua, carol.
Eu acho que essa Liane Dornelles Cafruni é o Tezza travestido.
ser foda nao é ser o melhor, pois muitos fodem e sao fodas mas perto do Eterno sao bosta ! ! ! Existem caralhos para ser vistos enquanto os fodas sao fudidos entao essa de ser foda …
E Foda ! ! !
fora quando tem uns cismados a ser foda mas sao na verdade uma porra que vai ralo abaixo, ou seja, sao bosta ou porcaria !
Tenho poucas decadas de vida, mas 99,99999 dos que se acham e se dizem aos berros aos 4 cantos que sao foda, sao nada ou menos que nada ou seja bosstttasss.
E SABE O QUE É MAIS SINISTRO NESSA HISTORIA FUDIDA ???
E QUE É FODA UM BOSTAO SE ACHAR !!!
VALEU ! FUI ………..
até agora eu era contra as novelas da tv são 19:45, mudei radicalmente de idéia agora, perdendo tempo em ler esta “merda” recalcados… viva a rede globo.
Tem escritor — e tem excretor…
Prezado Sergio, ao reservar um pouco do meu tempo [escasso, acredite] às discussões aqui no TP, o faço com mente e peito abertos, na intenção e até então certeza de que contribuimos [o mínimo que seja] para o crescimento de todos que aqui chegamos.
Tem sido um espaço importante para troca de idéias e até um incentivo para que eu arregace as mangas e [mesmo com o tempo curto, friso] tente, através do Pontolit, fazer a minha parte, trazendo à discussão uma outra visão sobre o impacto da tecnologia sobre a leitura e escrita. É a contribuição [pouco que seja] que está ao meu alcance, mas o procuro fazer com atenção e zêlo.
Claro que sabemos [alguns jornais nos fazem questão de lembrar isso] do importante tempo que se gasta, por parte dos escritores nacionais, em discussões inúteis que nada acrescentam [a não ser aos seus egos, talvez], quando poderiam estar usando suas penas de forma, digamos, mais nobres e produtivas.
Alertado pelo comentário do Roberto, aí em cima, fui conferir [decepcionado] a tal post do senhor Leones [a quem não conheço e cuja obra não li, portanto me atenho apenas ao post] que achei de uma deselegância impar. Em resumo: inteiramente dispensável [o comentário sobre os frequentadores de blogs literários, então, é de uma demonstração, a toda prova, da inépcia, despreparo mesmo, daquele apelativo “blogueiro”, cujo blog, concluímos, tb será dispensável].
Nego-me a acreditar que você, caro Sérgio, tenha perdido o seu tempo, mais, o importante e nobre uso de sua pena para [sublimarmente ou diretamente, que seja] responder ao artigo do supra-citado “escritor”.
Não sou “patrulha” de ninguém, Sérgio, e se escrevo estas linhas, o faço, sinceramente, por prezar [pelo longo tempo que já passamos aqui] o blogger e o espaço, que, sabemos, têm qualidade e cumprem importante papel no incentivo do que ainda cremos ser possível: uma literatura nacional de qualidade, aquela que estimulará, inclusive, o crescimento real do número de leitores.
E isso é o que realmente importa.
Abs,
Quando eu li o que a Liane Dornelles Cafruni escreveu eu pensei que fosse o Sérgio sacaneando, mas depois que eu li a resposta dele eu tive minhas dúvidas. É como um amigo meus sempre diz, a única coisa com a qual vc pode contar nesse mundo é a estupidez dos outros, então ela deve existir mesmo. No mais, bom saber que o Tezza é um ser humano muito bom, tenho certeza que ele vai pro céu; agora sim é que eu vou ler o livro dele, porque eu só leio livro de gente boazinha.
Este post foi do ca-rá-le-o, Sérgio.
TU É FODA!
Tu é meu amigão, né?
Se é meu amigo tinha que responder logo meu comentário, porra.
VAI TE FUDER, SÉRGIO! SEU MERDA!
:¬)))
Liane,
Tudo bem, a gente entende: é difícil mesmo processar as informações quando se tem só 2 neurônios… Leva um pouquinho mais de tempo. Ironia é uma coisa que leva tem pras mulheres entender, liga não. No final das contas vocês chegam no mesmo lugar que nós, só que com 4 horas de diferença. Está perdoada 🙂
Porra, Milton, foram dois minutos entre um comentário e outro! Você tá parecendo a leitora ali de cima (ela existe, Mr. Foda). Faz o seguinte: você me elogia, eu te elogio, aí só fica faltando arranjar mais uma meia dúzia pra gente formar uma “geração”. E você leva a cerveja. Abraço!
Agora, sim, né, Serjão? Tu é bom pra caralho. Te admiro um monte, cara. Tu é foda. Sinto o teu talento daqui de Porto Alegre. Não, na lembrança.
Vou te mandá uma caixa de brama da Bohemia que tenho aqui em casa. Parceiraço!
Só não entendo porque, com tanta gente foda por aí, essa gente que quer pegar logo o Galera.
Porque o Galera é GOSTOSO! Porque o Galera é BONITO. Porque o Galera é SIMPÁTICO! Porque o Galera ESCREVE BEM! Porque eu GOSTO dele!
Tá explicado, Milton?
E “essa gente” uma vírgula! Não sou “essa gente” nenhuma. Eu sou SAINT-CLAIR STOCKLER. Anota pra não esquecer! ¬¬
Saint-Clair, contenha-se, por favor.
:¬)))
Ô, Saint-Clair, segura essa periquita! É bem verdade que o livro mais recente do Galera, CORDILHEIRA, é bem bacana. Mas não precisa se oferecer assim desse jeito pro moço! Olha que nós gaúchos somos ciumentos dos nossos talentos!
Ô, Sérgio, meu xará, ando sentindo falta de seus comentários críticos sobre livros em geral. Será que a coisa anda tão ruim que você não se anima a comentar livro nenhum? Fale aí de suas leituras preferidas!
Abraços a todos!
Sorry, me entusiasmei 🙂
Mas não retiro um pentelho do que falei.
rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs.
Karam (hum, sobrenome suspeitoso…)
O Galera, que eu saiba, é muito hetero. Nada a ver… Meu entusiasmo é meramente literário.
O post é 100% Mercearia São Pedro.
É verdade, Saint-Clair, o Galera é bom escritor. Tem aquele defeito comum à metade dos gaúchos e do qual também sofre o Michel Laub: é desgraçadamente gremista.
Isto é uma novidade nesta geração, pois gremistas normalmente não sabem escrever.
Ô, Sérgio, põe ordem nessa casa-de-mãe-joana!!!
Alertado por Cláudio Soares, que fez referência a outra mensagem que dizia respeito a página de um tal de André Leones, fui lá, li e gostei.
Por que gostei?
Porque é uma opinião sincera e, ao contrário do que Cláudio Soares afirma, nada deselegante. Leones apenas fala o que pensa e usa as palavras que escolhe. Isso pra muita gente é inadmissível.
Mais inadmissível pode ser ler alguém que não tem nossa opinião. E, no meu ponto de vista, isto sim, é que é inadmissível: desgostar de ler quem não se alinha com a gente.
Os livros citados por Leones, TODOS, desconheço. Teríamos, todos, assalariados literatos se fôssemos ler tudo o que nos aconselham. Então, nesse sentido, posso apenas concordar com o óbvio: Leones prefere os livros que cita ao de Tezza e isso não o faz ter razão, afinal é apenas um ponto de vista.
Fico chocado com tanto barulho para algo tão frívolo. Tenho a impressão que Sérgio Rodrigues criou este post (odeio essa palavra, mas já foi…) apenas para incitar o debate, gerar curiosidade por novos livros etc etc etc. Uma boa causa. Porque, de resto, é besteira.
Milton,
De futebol nada sei: prefiro ballet (assim mesmo, em francês que é mais chic). rsrsrsrsrsrsrs.
Errata:
No quinto parágrafo de minha mensagem acima, lê-se:
“Teríamos, todos, QUE SER assalariados literatos para podermos ler”…
Sergio:
Acho que seria interessante que desses um curso de interpretação de texto rápido. Tenho certeza que iria ser bem aproveitado por aqui. Ou pelo menos deveria.
E Saint-Clair ” mulheres com pouco neurônios” , com certeza, isto é um espelho onde te vês.
E mais , ironia não é para qq. um
Um abraço
Errata:
Outra opção para o quinto parágrafo:
“SERÍAMOS todos assalariados literatos se fôssemos…”
E chega de erratas.
esse texto tá parecendo aqueles que eu leio lá do povo da Praça Loservelt…..uahahaha !!
Nego-me a acreditar que você, caro Sérgio, tenha perdido o seu tempo, mais, o importante e nobre uso de sua pena para [sublimarmente ou diretamente, que seja] responder ao artigo do supra-citado “escritor”. – 18/12/2008 – 21:09 Enviado por: Claudio Soares
Caro Claudio, desculpe demorar a responder, só agora vi seu comentário (serão os fusos trocados? pode ser confusão minha mesmo).
Vc tem razão num ponto: “responder” a um escritor seria, nesse caso, perda de tempo mesmo. A idéia era retratar, claro que exagerando um pouco, uma atitude que vai muito além de características individuais, a ponto de me parecer um traço marcante do cenário atual – e no fundo talvez corresponda até a um impulso latente nos escritores em geral, embora a maioria tente trabalhá-lo nos limites da civilidade. Por tudo isso, material de Sobrescritos. Acredite: o exaltado personagem em questão (preste ou não para lançar luz no debate, não estou dizendo que sim) vinha sendo gerado há algum tempo.
No mais, agradeço suas palavras, mas minha pena sempre foi plebéia mesmo.
Grande abraço.
sera que vcs não tem ninguem com menos de 1% de nerorios p/sujar o ig,este acefalo é peixe de quem quem banca este estropicio sem cérebro,incivilisado,bad boy,revoltado com sua inoperanciai,inconsequente,indecente,imbediota sem educação,sem cultura ,sem postura,menos que oooooooooo,o a esquerda,vai procurar um trabalho seu vagabundo o inca ,a bbr,estão precisando de voluntarios p/vc seu fresco conhecer o mundo real e parar de jogar seus intestinos nos outros.
Mais um pra triste conta do analfabetismo funcional.
Cláudio Soares,
Eu, sinceramente, não me sinto atingido pelo que o André Leones disse. Até porque os comentaristas do blog dele, igualmente literário, também teriam que ser classificados como “otários freqüentadores de caixas de comentários de ‘blogs literários’”.
O cara pensa o que pensa. Deixa ele. Prefiro quem fala claramente o que pensa, escolhendo as palavras que realmente se aplicam ao que pensa, do que os que selecionam para serem educados e, pior, eufemísticos.
Mal sabe André Leones que os leitores dele têm muita probabilidade de serem os tais “otários”. Pense bem. Se participam do chamado debate literário (outro expressão que não gosto), é porque conhecem os livros em questão.
Quem é André Leones?? Os otários sabem, Cláudio Soares…
Um abraço!
Caro Luiz Claudio, não sei qual seu nível de tolerância em relação ao “falar o que se pensa” e/ou “usar as palavras que se escolhe” fico apenas imaginando qual seria sua atitude se elas fossem dirigidas contra vc [alias, saiba que até foram, visto que você, por comentar aqui no TP, também se incluiria na classe dos “otários freqüentadores de caixas de comentários de “blogs literários”, do sistema taxonômico de Carolus Leones].
Eu, particularmente, penso que argumentação [ou taxonomia] alguma se sustenta sem fair play, elegância, educação e respeito. Faz sentido?
Outra coisa: blogs, ENTENDAM, são um meio de comunicação rápido, dinâmico, sim, claro, mas não a panaceia que muitos desinformados por aí acabam concluindo ser e usando isso como justificativa para a sua própria desinformação. Respeito, sabemos, é sempre bom, em qq lugar.
Prezado Sérgio: compreendo seu ponto de vista, mas cá entre nós: qual o “cenário atual”? Que “traço marcante”? “Impulso latente nos escritores em geral”? Que escritores? Que tipo de escritores? Existe algo de bastante relativo aqui. Por favor, nos “inclua fora disso” 🙂
Por fim, se a pena é plebéia, caro Sérgio, seu “árduo”, tolerante e paciente trabalho, de vários anos, à frente deste blog, a enobrece. E a ela desejamos vida longa e próspera!
E porque lembramos a pena responsável dos escritores, e ainda pela proximidade do Natal, segue meu antecipado “Boas Festas” ao Sérgio e demais amigos do TodoProsa.
Soneto de Natal
(Machado de Assis)
Um homem, — era aquela noite amiga,
Noite cristã, berço no Nazareno, —
Ao relembrar os dias de pequeno,
E a viva dança, e a lépida cantiga,
Quis transportar ao verso doce e ameno
As sensações da sua idade antiga,
Naquela mesma velha noite amiga,
Noite cristã, berço do Nazareno.
Escolheu o soneto… A folha branca
Pede-lhe a inspiração; mas, frouxa e manca,
A pena não acode ao gesto seu.
E, em vão lutando contra o metro adverso,
Só lhe saiu este pequeno verso:
“Mudaria o Natal ou mudei eu?”
(Ocidentais, in Poesias completas, 1901.)
Valeu, Claudio. Um bom Natal para você também. Quanto ao “impulso latente”, não se preocupe, se for algo real não será nada além do Mr Hyde que existe em todo mundo. Abraço.
Cláudio Soares,
Eu, sinceramente, não me sinto atingido pelo que o André Leones disse. Até porque os comentaristas do blog dele, igualmente literário, também teriam que ser classificados como “otários freqüentadores de caixas de comentários de ‘blogs literários'”.
O cara pensa o que pensa. Deixa ele. Prefiro quem fala claramente o que pensa, escolhendo as palavras que realmente se aplicam ao que pensa, do que os que selecionam para serem educados e, pior, eufemísticos.
Mal sabe André Leones que os leitores dele têm muita probabilidade de serem os tais “otários”. Pense bem. Se participam do chamado debate literário (outro expressão que não gosto), é porque conhecem os livros em questão.
Quem é André Leones?? Os otários sabem, Cláudio Soares…
Um abraço!
Laila,
Pois é: ironia não é pra qualquer um – ou, no caso, uma – MESMO!
rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
Entretanto, Luiz, apesar dos pesares [ou não, escolha] nossa troca de comentários servirá de contexto à indicação que faço de um excelente livro que leio neste final de semana nublado do Rio de Janeiro:
“Do que é feito o pensamento”, de Steven Pinker, do depto. de Psicologia de Harvard.
Neste livro [que completa duas de suas trilogias], o professor Pinker explica, por exemplo, como o uso das palavras pode explicar a natureza humana.
Boas festas!
Sérgio, o engraçado é que fui lendo a coisa com absoluta certeza de saber quem estava falando, algo que por coincidência eu li ontem mesmo (eu, que ando por fora de todos os clubinhos de literatura) num post do Digestivo recebido por email, só na derradeira linha é que fui entender que se tratava de um sobrescrito – uai, pelo menos desta vez: sobre o (já) escrito. O caso é que ainda não li a “obra” nem da parte boa (Tezza), nem da parte ruim (inominada, porra), mas me diverti com a crítica aberta e ingênua do sujeito em pauta que, claro, perderia totalmente o sentido (e a graça) se ele fizesse literatura ruim (seria o caso?), até aplaudi e, claro corri o sério risco de a ingênua ser eu, o que sou mesmo. Em todo o caso, gosto de quem fala abertamente o que pensa, como disse o Luiz Cláudio e literatura, afinal, se aprende na vida.
…claro, vírgula, corri…
Sérgio,
No fundo, você é um fascistinha de merda. Quer silenciar quem não concorda com suas opiniõezinhas “sensatas”. Quer calar quem não se dobra à eloqüência burra das vendagens ou das premiações. Você tem mais é que se foder mesmo. Aliás, você é um jornalistinha de bosta – já está fodido desde que se bacharelou. E é um escritor que não é premiado e que ninguém lê. Ou seja, pelos seus próprios parâmetros, um nada.
Um amigo meu recomendou este link, e o vi tardiamente. Voce ganhou o meu dia. Me quebrei de tanto rir. As vezes o unico antidoto para as sandices do universo cultural e mesmo um bom humor “do caralho”. rssss