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Roth é tri

27/02/2007

A poderosa novela Everyman, inédita no Brasil, deu ao escritor americano Philip Roth o prêmio PEN/Faulkner, no valor de US$ 15 mil. Não é uma das maiores honrarias do mundo das letras, mas a notícia tem apelo extra por ser a primeira vez que um escritor conquista o tri: Roth ganhou o PEN/Faulkner em 1994 com “Operação Shylock” e em 2001 com “A marca humana”, ambos lançados no Brasil pela Companhia das Letras.

Para ler um trecho de Everyman, publicado ano passado em tradução da casa no Todoprosa, clique aqui. Alerta: quem acha bacaninha o ridículo eufemismo “melhor idade” deve passar bem longe desse livro.

48 Comentários

  • Professor do Desejo 27/02/2007em12:49

    Livraço.

  • Obina 27/02/2007em12:50

    O Roth é melhor que o Eto’o.

  • Saint-Clair Stockler 27/02/2007em12:53

    Adoro o Roth! Parabéns pra ele!

    (estou vivendo dias de pessimismo: será que isso significa que os próximos livros dele pela Cia. das Letras vão ficar ainda mais caros???)

  • Tibor Moricz 27/02/2007em13:19

    O único livro que li dele foi ‘O complexo de Portnoy’. Everyman, se não me engano, ainda não foi traduzido. Meu inglês não vai tão longe.

  • João Marcos Cantarino 27/02/2007em14:30

    Adeus Columbus é bom, Pastoral Americana é mais ou menos, Complexo de Portnoy é ruim, A Marca Humana é muito ruim. O resto não li.

  • Carlos Marques 27/02/2007em14:42

    Dele, só li (ainda) “Animal Agonizante” e achei muito bom. Espero ler cada vez mais.

  • Roberto R. 27/02/2007em15:24

    Complexo de Portnoy é ruim? Devo estar no planeta errado.

  • Tibor Moricz 27/02/2007em15:27

    Também entranhei, mas deixei pra lá.

  • Cezar Santos 27/02/2007em15:38

    Complexo de Portnoy é um livro por demais superestimado… É um livro interessante, sim, mas não é essa coca-cola toda que falam, não.

  • Tibor Moricz 27/02/2007em15:46

    Acho que você não leu ele inteiro, Cezar.

  • Cezar Santos 27/02/2007em15:54

    Li, sim, Tibor…
    Que preconceito é esse de achar que determinados livros só não agradam por que não foram lidos por inteiro?
    Leitura é fruição, e um leitor pode apreender de forma diferente do outro.
    Cara, não sou leitor profissional, não sou acadêmico, nem tenho formação na área de letras… ou seja, minhas leituras são por “vicio”, prazer mesmo, entende?
    Então, não tenho “obrigação” de achar que livro tal, por ser bambambã para um monte de gente, é bom sem que ele me tenha tocado de uma forma ou outra.
    Tibor, para mim, na biblioteca, como em todo lugar na vida, não existe isso de vaca sagrada, não.

  • Cláudio Soares 27/02/2007em15:57

    A “Entrelivros” de março acaba de chegar. Grata surpresa: vem com a resenha (por Júlio Pimentel Pinto) de um livro (muito bom!) intitulado “As Sementes de Flowerville”. O autor é um tal de Sérgio Rodrigues (com cara de mau na foto que saiu na revista) 🙂 Vale a pena dar uma conferida na história do “self made man”.

  • Cláudio Soares 27/02/2007em15:58

    Parece que vcs estavam advinhando: a matéria de capa é com Saramago 🙂

  • Tibor Moricz 27/02/2007em16:06

    Não se que cisma é essa das pessoas citarem a formação na área de letras como referência básica pra uma boa leitura (ou para uma boa escrita). Isso é pura bobagem. Mas, em outra vez, Cezar, diga assim: “Na minha visão esse ou aquele livro é uma bosta”. Entendeu? Assim, ninguém discute a sua opinião. Eu (e todos) respeito a opinião dos outros. O que me desagrada é aquela opinião que vem revestida de parecer técnico, intelectual e definitivo sobre a obra ou o autor desse ou daquele livro. Aí é demais, principalmente se a pessoa não é de fato um crítico gabaritado.

  • Saint-Clair Stockler 27/02/2007em16:09

    Tive colegas na Graduação em Letras e atualmente tenho colegas no Mestrado em Letras que são umas verdadeiras toupeiras: se vocês derem um gibi da Mônica pra eles, não vão entender. Vão fazer todas as reflexões erradas, se sentindo importantíssimos.

    Um exemplo real: no meio de uma aula de MESTRADO EM LITERATURA BRASILEIRA, uma colega levantou a mão e fez, com ar muito sério e genial, e a voz empostada, a seguinte pergunta ao professor: “Fulano, estou aqui pensando: existe romance que não seja romântico?”

    Pois é.

  • Cezar Santos 27/02/2007em16:21

    Rsss…
    Tibor, minha resposta mexeu contigo…
    Isso é bom.
    Cito que não sou da área pra deixar bem claro que não tenho a obrigação de ler…. leio por prazer, sem compromisso posterior, entende? E faço isso porque sei que aqui, uma boa parte (talvez a maioria, mesmo) é de gente ligada à área, ou seja, já deixo claro que sou de fora do metier.
    Não acho que Complexo… seja uma bosta (expressão que julgo pesada pra demais para qualquer livro). Acho que é um livro interessante até certo ponto (não sou judeu -pelo menos não sei se tenho ascendência- e o livro é centrado demais nessa coisa que pra mim só tem interesse antropológico, entende?). É muito em cima da questão da família judia, a mãe judia, o self made man judeu, enfim, um montoado de clichês que não me tocam…
    Não emito parecer definitivo, digo o que sinto. Tem gente que concorda, tem gente que não…normal. Não ponho verniz intelectual nenhum em nada, mesmo por não ser intelectual nem pintor.
    Não acho que formação na área seja fundamental para ler bem ou escrever bem. Não tenho e vivo de escrever há 20 anos (não sei se bem, mas certamente dá pro gasto…rssss).
    Quanto a não ser crítico gabaritado, realmente não sou…. que sorte a minha, não? Ou azar? Talvez se fosse eu teria de graça os livros que tenho de comprar. O chato é que teria de gostar de todos, o que deve ser um preço muito alto por muitos deles…

  • Rafael 27/02/2007em16:23

    De letras, não sei nada além do que aprendi com a apostila “Caminho Suave” religiosamente seguida pela minha professora do pré-primário, de cujo nome não mais me lembro, infelizmente.

    Por isso, pergunto ao Tibor: o que é para você um crítico gabaritado? Um crítico não é senão um leitor profissional que ganha dinheiro palpitando regularmente sobre livros que ele leu ou não leu (a segunda hipótese é menos incomum do que se pensa ordinariamente). Segundo Nabokov, o genial criador de Lolita, o máximo que um crítico inteligente consegue fazer é mostrar ao leitor o quão inteligente ele, crítico, é.

    Qualquer que seja a opinião do comum dos doutores, a “opinio communis doctorum”, um bom livro é aquele que o leitor, por motivos subjetivos pessoais e intransferíveis, teve por bom.

  • Tibor Moricz 27/02/2007em16:33

    Adoro o latim do Rafael. Ele o usa com grande freqüência. Será um bacharel em direito?

  • Rafael 27/02/2007em17:32

    O pior é que sou sim, Tibor, sou um advogado. Apesar do que diz o senso comum, os bacharéis de direito, em geral, não sabem patavina de latim. Não mais se aprende latim nas faculdades de direito, e poucos são os cursos em que se ministram aulas de direito romano (eu tive a matéria durante um ano inteiro, mas meu curso foi exceção). Os advogados geralmente decoram algumas frases latinas tradicionalmente citadas por autores de direito (normalmente os mais antigos) e as vão repetindo mecanicamente, com erros de ortografia e de sintaxe.

    O latim é uma língua declinada, tem um estrutura muito diversa da do português. Os que gostam de empregá-lo para ilustrar o discurso não se atentam para esse pormenor e assim não raro usam o ablativo no lugar do acusativo e escrevem “ipsum facto” em vez “ipso facto” ou trocam os pés pelas mãos nas construções que exigem o gerúndio e assim redigem textos em que pupulam o absurdo “mutatis mutantis”, embora o correto seja “mutatis mutandis”.

    Eu gosto do latim e o estou estudando profundamente. Há quem pense que isso é o habito de um exibicionista pedante; pode até ser, mas devo esclarecer que o latim, mais do que as outras línguas que estudei (inglês, italiano e espanhol), é que mais me fez compreender a inescrutável mecânica da linguagem.

  • Tibor Moricz 27/02/2007em17:43

    Vamos lá, Rafael, vou dar minha visão de crítico literário,

    Uma pessoa para arrogar direitos de objetar ou não uma obra de arte (seja qual for), precisa ser, no mínimo, um estudioso na área (mesmo que de forma amadora), um conhecedor de estilos, de culturas, de políticas. E, mesmo assim, tomar cuidado para não falar por todos, mas apenas por si mesmo. Não gostar de uma obra é normal. Não gostar de várias delas também. Mas falar por todos ou por uma maioria é inaceitável. Assim, quando objetarem (os críticos) algum livro, digam: “Eu não gostei por isso ou por aquilo” ou simplesmente: “Não gostei”.
    Eu pessoalmente não gosto de alguns autores que são considerados ‘papas’ na matéria. Mas não é por isso que eu os entendo como maus escritores e suas obras de gosto duvidoso. Sei que são grandiosos, idolatrados pela crítica (provavelmente não sem razão), adorados por legiões de leitores, etc. Minha opinião não muda isso. E quando eu a apresento, deixo isso claro. Eu não gosto de Saramago e ele é um Prêmio Nobel (além de ateu e comunista o que é, para mim, imperdoável).
    No mais, parabéns pelo belíssimo latim. Houve época em que quis estudá-lo. Mas não me dou nem com a língua pátria, o que dirá com seu progenitor…

  • Cezar Santos 27/02/2007em17:52

    Puxa..nesse fico eu cá quieto no meu canto….rssss

  • Não enche 27/02/2007em17:54

    O Complexo de Portnoy é maravilhoso e ponto final.

  • Tibor Moricz 27/02/2007em17:58

    E, como diria Ibraim Sued, A Deman que eu vou embora. Amanhã volto.

  • Cezar Santos 27/02/2007em18:01

    Não enche,
    será que isso de “ponto final” não é ditatorial, não?
    E se mais alguém quiser opinar/discordar?
    Será que “ponto final” só porque vc quer?
    Mesmo porque de todos os posts, desculpe a modéstia, só um mostrou que realmente leu o Complexo…. e explicou por que não o acha tão “maravilhoso” assim. Não seria mais produtivo vc dizer que o acha maravilhoso e então apontasse os motivos que sustentam essa visão? Por que dessa forma fica apenas o vaticínio implacável, sem espaço para a relativização…

  • Rafael 27/02/2007em18:02

    Tibor, o que você disse sobre o crítico apenas comprova minha tese. O crítico é apenas e tão-somente um leitor profissional que escreve sobre livros; como todo profissional que se preze, ele deve obedecer a certas normas éticas que orientam seu trabalho. No caso, o crítico está adstrito, por injunção profissional, ao dever de justificar suas opiniões, por mais injustificáveis elas sejam. Esse é o mínimo a ser observado por qualquer formador de opinião.

    Mas as opiniões dos críticos, por mais que elas se fundamentem numa série interminável de notas de rodapé, não são senão opiniões. Para citar Guimarães Rosa, que tantos aqui parecem venerar, “pão ou pães, é questão de opiniães.”

  • Tibor Moricz 27/02/2007em18:02

    Calma Cezar, não desconta no rapaz… rsrsrs

  • Cezar Santos 27/02/2007em18:05

    Tibor, não estou descontando nada, mesmo porque nada há para descontar… só que estava com um tempinho livre neste final de tarde e acho que com um pouco de vontade de praticar a arte da discordância….rssss

  • Clarice 27/02/2007em20:06

    Mininos, mas o que qui é isto?
    Vamos combinar que aqui a linguagem é normal de gente que gosta de ler e seguir como sempre foi trocando figurinhas.
    A melhor coisa de eu ter feito Letras foi ter esquecido todas as teorias. No post abaixo até fiz uma brincadeira com o estilo de escrita de academia e de alguns tablóides que é muito, muito chata.
    Eu vejo este Blog como uma reunião de pessoas que gostam de certos autores não gostam de outros e a gente troca figurinha.
    Acho muito mais legal assim. E penso até que é o que o Sérgio se propôs a fazer. Nunca ele fez um post com remete à, implica (em) – pois é, eles ainda escrevem errado – e outros verbos, adjetivos e substantivos correntes no meio.
    E olhem o exemplo do Saint-Clair.
    Sant-Clair,
    Esta menina aí do “romance romântico” é apadrinhada de quem?
    A culpa é dele/a.
    Eu sei que você entrou por mérito. Mas eu conheço muito bem a UERJ para saber que alguns entram pelos padrinhos. Eu vi, eu vi dois exemplos. Inclusive as vagas de professores assistentes são pleiteadas pelos departamentos não por necessidade de professor nesta ou naquela disciplina. É o maior pega para capar na reunião para discutir quem vai abrir concurso para qual matéria.
    Ih! Acho que falei demais.
    Mas isto foi há muito tempo.
    Agora mudou tudo. É tudo calculado na ponta do lápis. Inclusive teve um problema terrível quando um departamento só precisava de meia vaga e não tinha ninguém que se enquadrasse no perfil.
    Ler Ulisses pulando páginas é uma delícia!
    Experimentem.
    Rafael,
    Admiro sua dedicação ao Latim. Estas declinações que você tanto gosta eu escrevia tudo na perna no dia da prova.
    Algumas na borracha, aquelas verdes grandes que foram feitas para isto mesmo.
    Mas escreverem o já manjadéssimos “ipso facto” e o “mutatis mutandis” que alguns autores da crítica literária já nem mais põe em itálico pois já virou moeda corrente é coisa de advogado.
    Leve a mal não mas tem muito advogado que faz erros grosseiros de português.
    Imagino que eles usam isto aí até fora do contexto.:o)
    O “Senhor Meretríssimo” não é piada para alguns.
    Por favor vamos discutir como antes?´É muito mais lucrativo para todos.

  • Clarice 27/02/2007em20:07

    Ih! pulem…. escrevi demais.

  • Saint-Clair Stockler 27/02/2007em20:31

    Clarice, você é ótima: se eu não fosse gay, te pedia em casamento (ou, se você for casada, em amantemento).

    Não sei quem é o padrinho(a) dela, só nos vemos mesmo na aula.

    Isso que você mencionou eu sei que ocorre, essas briguinhas internas, essas lutas ridículas pra conseguir uma posiçãozinha só um tiquinho mais alta do que o outro. Palhaçada! Entre alguns dos professores e um lixeiro, eu escolho sem dúvida nenhuma o lixeiro: ele faz mais bem à humanidade.

    Grande beijo e assino embaixo de tudo que você falou!

  • Cláudio Soares 28/02/2007em08:46

    Clarice, vc mandou muito bem!!! O espaço aqui é de descontração (a gente aprende um pouco tb claro). Disussões acaloradas (q no fundo não vai mudar a opinião de ninguém!) que sejam marcadas para Bracarense (um bar aqui no Rio).

  • Clarice 28/02/2007em13:19

    Que bom que foi bem aceito. Confesso que estava com receio de vir e estar a maior discussão e as pedradas saindo pela minha CPU.
    Saint-Clair,
    Que honra!
    O único problema é que eu não caso. De jeito nenhum. Nem morta. Sempre fui adepta do cada um no seu canto. Tive 2 casamentos assim e continuo achando que é o ideal. A gente faz de tudo para passar 24 horas juntos por que querendo.
    E cá entre nós você de cueca e havaianas e eu de cabelo desgrenhado, de olheiras e descalça ia dar em separação.
    Saiba que eu adoooro os gordinhos.
    Mas temos muito em comum. Adoramos os homens.
    E este exemplo entre o lixeiro e o professor eu até nem acredito por que já disse muitas vezes algo parecido.
    Eu me referi é a abertura de vaga para concurso no departamento para professor assistente. Eu participei de uma reunião. Fiquei horrorizada. O que a gente pensa é que o departamento de Exobiologia precisa de professor, logo, haverá um concurso para esta vaga que falta.
    Não. É uma politicagem desgraçada para a abertura da vaga de Professor Assistente. Ganha quem tem mais cacife no período do reitor, sub-reitor, cargo em reitoria, chefe de departamento.
    Faz muito tempo mas duvido que tenha mudado. Ainda mais com a situação brasileira atual.
    Pois é.

  • Tibor Moricz 28/02/2007em13:32

    Guardei as pedras no alforje. O Rafael recolheu a atiradeira e o Cezar Santos embainhou a espada. Armistício.

  • Rafael 28/02/2007em15:36

    Tibor,

    Os de vida íntegra e os livres de crimes não empunham as lanças do Mouro nem o arco nem a aljava carregada de flexas venenosas. É o que diz um famoso poema de Horácio:

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    Fiel ao conselho do poeta latino, abstenho-me de trazer comigo a atiradeira, que guardo para ocasiões mais belicosas.

  • Pedro Curiango 28/02/2007em15:52

    CURIOSIDADE SOBRE LIVROS “IMPORTANTES” – – Uma notícia distribuída pela “Europa Press” e publicado hoje, quarta-feira, pelo jornal “La Vanguardia”, de Barcelona, fala de uma lista das 20 obras mais importantes da literatura universal. A lista foi elaborada por 125 intelectuais e contou também com sondagem de público. As 20 obras são, sem ordem de importância: “Dom Quixote”, de Cervantes; ‘Cem anos de solidão’, de García Márquez;
    ‘Ana Karenina’ de Tolstói; ‘Guerra e paz’, de Tolstói; ‘Madame Bovary’, de Flaubert; ‘Lolita’, de Nabokov; ‘As aventuras de Huckleberry Finn’, de Mark Twain; ‘Hamlet’ de Shakespeare; ‘Rei Lear’, de Shakespeare; ‘Em busca do tempo perdido’, de Proust; ‘Contos’, de Chekhov; ‘Middlemarch’, de George Eliot; ‘Moby Dick’, de Melville; ‘Grandes esperanças’, de Dickens; ‘Dublinenses’ de Joyce; “Ulisses’, de Joyce; ‘A odisséia’, de Homero; ‘Crime e castigo’, de Dostoiesky; ‘O grande Gatsby’, de Scott Fitzgerald; e ‘Emma’, de Jane Austen,

  • clelio 28/02/2007em16:00

    Bela lista. Felizmente já li quase todos aí e poucos decepcionaram. Como falta grave minha a não leitura da “recherche…”

  • Rafael 28/02/2007em16:12

    Bela lista e, como toda lista, questionável em inúmeros aspectos. Por que “O Grande Gabsy” e não “Os Irmãos Karamazov”? Não faltam a “Divina Comédia”, o “Fausto”, o “Paraíso Perdido”, o “Tirant lo Blanc”, o “Decamerão”, “O Processo”, a “Eneida”, “Jerusalém Libertada”, “Os Noivos” (I Promessi Sposi)?

    Literatura universal? Na lista, só há obras da literatura ocidental; ela não compreende livros da grandiosa literatura árabe (“As Mil e Uma Noites” é o título mais conhecido), da literatura chinesa, da literatura indiana, da literatura japonesa, todas elas com grandes obras, algumas milenares.

    A energia de cento e vinte cérebros pariu uma relação de nomes óbvios, que se encontram em qualquer enciclopédia escolar…

  • Cezar Santos 28/02/2007em16:40

    Essa lista do “La Vanguardia” é UMA lista dentre um monte possível… e convenhamos, é uma bela lista sim…
    Ou seja, cada um faz sua lista de “mais importantes” e vamos em frente…

  • Tibor Moricz 28/02/2007em16:47

    Faltou Complexo de Portnoy nela, hahaha…

  • Bernardo Brayner 28/02/2007em19:58

    Emma? Grandes Esperanças? Cem anos de Solidão?

  • sérgio 28/02/2007em20:16

    Não é “A mancha humana”?

  • Sérgio Rodrigues 28/02/2007em20:24

    Não, sérgio. A edição brasileira preferiu traduzir stain por marca.

  • Tamara Sender 01/03/2007em11:52

    “Dublinenses” entre as 20 obras mais importantes da literatura universal? Não dá pra concordar…

  • Rafael 01/03/2007em12:18

    É verdade, Tamara. “Dublinenses”, embora seja um belíssimo livro de contos, é muitíssimo inferior a “Novelas Ejemplares”, de Cervantes, e a “Decamerão”, de Boccaccio. James Joyce, por mais que tenha exercido enorme influência sobre toda literatura do século XX, não foi tão importante para o desenvolvimento da narrativa curta quanto o foram Boccaccio e Cervantes.

    Em termos de técnica narrativa, “Dublinenses” não acrescenta muita novidade, considerando o estágio de desenvolvimento dessa arte graças ao artista inigualável que foi Tchekov. Em Tchekov, já se vislumbra a técnica da epifania, como se pode ler no conto “O Beijo”, por exemplo.

    Tais listas servem apenas para avaliar os autores que estão em moda; Boccaccio, por exemplo, que tanta influência causou nas narrativas subseqüentes por três séculos, é pouco lido hoje, embora suas histórias sejam das mais divertidas já escritas. É um modelito que saiu da moda e, por isso, foi pendurado no armário.

  • Clarice 01/03/2007em13:41

    Rafael,
    concordo com você mas, para mim, a inovação de técnica de narrativa não é determinante para um escritor ser considerado inferior ou superior. Ainda mais se tratando de épocas tão diferentes. Boccaccio faz parte de clássicos sim. Só não está em muita evidência por motivos fora de sua obra.
    Passolini que o diga.

  • Clarice 01/03/2007em13:44

    Por que não Goethe? Por que não Dickens? Por que não Balzac? Por que não um monte de escritores geniais não estão em evidência?
    Saint Claaiiiiirrrrr!

  • Clarice 01/03/2007em13:46

    Rafael, Só entendi o “vita”.:o) Tenho é trauma de latim e grego clássico como já expliquei.

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