Tudo bem: eu sei que o expediente da “venda casada” tem lógica comercial, mas dêem uma olhada neste link e vejam o que o Submarino anda recomendando a quem quer comprar o clássico “Raízes do Brasil” – apenas um exemplo entre muitos. Sérgio Buarque de Holanda e Johnnie Walker, tudo a ver?
Como diz um amigo meu: “O diabo é que nunca sugeririam um livro a quem fosse comprar uísque”.
21 Comentários
eu diria que o “raízes do Brasil” combina muito melhor com uma boa pinguinha de alambique.
mas se esta está distante, em Salinas existem boas marcas, que não farão feio em acompanhar o leitor.
Raízes, com maiúscula!
ahahaha
eles sugerem uísque também para acompanhar Gilberto Freyre (Casa Grande & Senzala), e tequila para degustar junto com Caio Prado Jr. (Formação do Brasil Contemporâneo) ou Eric Hobsbawn (A Revolução Francesa).
no que deram as harmonizações!!!
Nada mais é do que unir dois prazeres. Para quem bebe, é claro. Nesse caso, podiam sugerir delícias como chocolates e biscoitos. O problema seria que quem lesse muito ficaria enorme de gordo!
risos.
Todo homem fica cordial depois de uma boa dose.
Pô, mas sugeriram sim. Até um tempo atrás, quase qualquer compra que você fizesse no Submarino ganhava uma sugestão de venda casada com a droga do Código da Vinci. Alguém lembra?
Em biografias ou livros sobre o Jãnio, a sugestão de compra casada seria com o quê, com Velho Barreiro?
Putz..quando eu comprei 10 volumes para a biblioteca essa promoção não existia..
Mas concordo com o amigo: pinga de alambique é a cara de Raízes do Brasil.
abrs,
o problema de comer chocolate enquanto lê é melecar as páginas do livro.
Teve uma edição dos poemas do Robert Burns pela Relume Dumará que vinha com uma garrafinha de uísque, também. Não lembro qual era a marca, mas foi irresistível. Mal deu pra um copo, mas valeu a pena! (Principalmente porque eu comprei com 50% de desconto, então ficou baratim, baratim.)
É uma sugestão sábia: …só bebendo, mesmo.
Livro com uísque? Isso podia virar um hábito.
Alcoólatras do Brasil, Paulo Coellho é a melhor pedida prá quem tá perdido num deserto de cachaça. Aproveite prá cheirar enquanto tentar ler ou entender.
Um amigo meu lembra que o autor do livro citado gostava (e muito!) de um bom uísque… Tudo a ver! Há várias anedotas, talvez apócrifgas, sobre o assunto.
Relacionar livros com bebida ou comida, é impossível, não combina. Já, qdo. no embalo de uma música apaixonada, sentimental, nada melhor e mais combinável.
nos temos alguns belos presidios com bons detentos querendo conversar porque um babaca como voce nao vem visita-los.
Certos autores nem precisam do álcool. Dão ressaca eles mesmos.
Me lembrou Tim Maia: “Me deu motivo…”
o pior é a sinopse. era bebedeira ou preguiça?
Falando nisso, tenho uns exemplares (encontrei-os no lixo) do Paulo Coelho. Não vendo. Dou.
Pressionando o dorso, o leitor terá uma à disposição uma capsula de arsênico.