Você sabe que as coisas estão mudando depressa quando…
A TV Record anuncia que vai adaptar contos de Machado de Assis e Guimarães Rosa.
A relação dos seis finalistas do Booker Prize não inclui o último livro de Salman Rushdie.
Uma mulher jovem (que já andou flertando com a censura de livros) é a grande esperança do velho obscurantismo americano.
19 Comentários
rEALMENTE EU TINHA DE VIVER ESSE MOMENTO LINDO.
A televisão depois de 58 anos, completa este mes dia 18/09/1950, eu esteva lá. Esta reprisando o que fizemos na decada de 50 é a mesma coisa que repitir o velho acetato lado um faixa 1. Que falta de imaginação o Brasil é um pais, um dia Nação, totalmente inspirador o que falta é ousadia da Emissoaras a investir no NOVO de fato não esse falso novas só na roupagem tem que ser NOVO na sua essência. Muito obrigado Vida por testemunhar tal fato; falta de Imaginação!
Às vezes me pergunto se não seria melhor submeter os pretendentes à função de comentarista a um exame psicotécnico prévio…
É, realmente, as coisas estão mesmo mudando, meu caro Sérgio, incluisive, esse locutor que vos fala, comentar alguma coisa em público.
Tenho medo de adaptações do Machado para a TV. Sempre penso que correm o risco de ficarem parecidas com episódios de novela das 6hs. Espero estar enganado… bom, de qualquer forma, ponto pra Record pela iniciativa.
Nessas situações é melhor calar…
Sei não, só não digo que só acredito vendo porque não quero ver nada disso não.
Vá lá que os mais puros de coração e cheios de boas intensões podem dizer que a iniciativa de Record seja a de levar tais obras para mais próximo do público coisa e tal, mas ainda acho isso grande, um gigantesco tiro pela culatra…
Ainda prefiro os livros, até porque ver TV tem sido uma imensa tortura…
Não demora teremos Machado ou Rosa na telinha dos celulares… Questão de tempo, e de acesso!
Mozzambani
Tempos de merda!
(pq Graciliano Ramos tem muito mais a ver com televisão!)
Sei não se andei distraída, mas até agora o currículo da Palin só desabona, né? Quanto ao Rushdie, Sérgio, você acha muito estranho ele ter ficado de fora da short list, já que ele não ganhou o Booker dos Bookers pelo livro que poderia ser indicado esse ano? Abraço
Isabel, não sei se entendi bem a pergunta, mas o cara era um freqüentador assíduo dos Bookers, só isso. A imprensa inglesa está bem chocada que dessa vez ele não esteja nem na short list. Aqui entre nós, acho ótimo que o prêmio esteja dando uma arejada. (Mas o tal thriller que comentei aqui outro dia também já dançou.)
Olá Sérgio,
Meu nome é Marina, sou estudante de jornalismo da Facamp (Campinas-SP). Tudo bom?
Estou fazendo meu Trabalho de Conclusão de Curso e grande parte dele trata do jornalismo nos anos 80: as mudaças, o jornalismo no Rio e em São Paulo, os cadernos culturais etc.
Gostaria de saber se poderíamos conversar a respeito do assunto, pois você vivenciou as mudanças que ocorreram na imprensa brasileira.
Estarei na próxima semana no Rio de Janeiro.
Poderíamos marcar uma entrevista em local e horário convenientes a você, se possível, na próxima semana?
Espero que você leia esse comentário, pois não consegui contato seu a não ser o blog para lhe pedir uma entrevista.
Meu e-mail é gama_marina@hotmail.com.
Agradeço desde já e aguardo seu contato.
Abraço,
Marina
Gabriel, o Pensador, ganhou um Jabuti…
Vixe, meu gato Sérgio!
Além de ser um ser charmoso, sabes prever o futuro!?!?!
Não sou Clarice Lispector mas, doravante, tu vai ser tratado só com leitinho no pires!
É, eu formulei mal a pergunta. E mesmo assim você entendeu. 🙂 O argumento do juiz-mor faz sentido (e a foto do Guardian tá sensacional). Mas eu preciso largar o preconceito e ler o cara um dia desses… Na falta do thriller, e baseada unicamente na sonoridade dos nomes, já que não conheço nenhum dos seis livros ou autores, vou torcer pro Aravind Adiga. Um abraço
Record adaptando Machado e Guimarães? É, o fim está próximo…
Abraço,
Pablo
http://cadeorevisor.wordpress.com
Como ficará a Record adaptando a “Missa do Galo”? E a “Igreja do Diabo”? E o “Corpo Fechado”? Serão tratados como autores universais ou da Universal? fala que eu escuto…
Isabel, dos autores nomeados, o único do qual já li alguma coisa é o Amitav Ghosh, que teve um épico de 600 páginas chamado O Palácio de Espelho lançado aqui pelo selo Alfaguara da Objetiva há uns dois anos. Particularmente gostei do livro, mas confesso que não o incluiria numa lista de obras-primas. Abraço.
Vou ter que dizer que por muita sorte, acabei lendo o Amitav Ghosh, o Palácio de Espelho. Achei muito bom, mesmo não sendo uma obra prima, e creio que o autor tem talento para constar de qualquer lista.
Sérgio, sobre a (falsa) questão da proibição de livros, dê uma olhada neste link:
http://www.newsweek.com/id/157986/output/print
Abraços.
Trigueiro, não há dúvida de que os bibliotecários que eu linko aqui estão em campanha mesmo, maquiando um pouco os fatos (com batom?). Resta o fato, este não desmentido, de que a dona Palin consultou informalmente a chefona das bibliotecas do Alasca (ou coisa parecida, desculpe estar sem paciência para checar) sobre como ela encararia um banimento de certos títulos. Até a New Yorker publicou isso. Por isso eu digo apenas que ela “andou flertando”. Resultado: a mulher respondeu que banir livros era inadmissível e o assunto morreu. De qualquer maneira, acho que já é bem cheesy desse jeito.