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Angeli e Laerte, os novos, os velhos e os mesmos personagens
Vida literária / 07/07/2012

Por Maria Carolina Maia Coube aos brasileiros Angeli e Laerte a inserção de quadrinhos na programação da Flip, que nos anos anteriores recebeu os icônicos Robert Crumb e Gilbert Shelton (2010), de América e Freak Brothers, e Joe Sacco, do jornalístico Palestina (2011). Mas, ou por serem figuras bem conhecidas do público ou porque a mediação do jornalista Claudiney Ferreira deixou a desejar, o encontro de Laerte e Angeli não foi nenhuma surpresa para a plateia que encheu a tenda dos autores, junto ao centro histórico de Paraty. Exceto pela crítica de Angeli à comédia de tipo stand-up, que ele taxou de apelativa, para quem está habituado a ver entrevistas com os dois cartunistas a mesa-bônus na programação da festa, realizada a partir das 21h30 deste sábado, teve sabor de reprise. Os cartunistas falaram de seus velhos personagens, da necessidade que sentem de renovação do trabalho e de si mesmos – os mesmos personagens de sempre. Com um belo vestido colorido, Laerte contou mais uma vez como se percebeu transgênero. Foi a partir da publicação de uma tirinha com o personagem Hugo, que aparece travestido e dizendo, “Às vezes, um cara tem de se montar, ué”. “Eu me descobri transgênero. Eu tenho…