A escritora americana Alice Walker (foto) vetou a publicação de seu best-seller “A cor púrpura” em Israel, em protesto contra o que chamou, numa carta à editora Yediot, de “apartheid e perseguição do povo palestino”. Acrescentou que “gostaria muito que meu livro fosse lido pelo povo de seu país, especialmente pelos jovens e corajosos ativistas israelenses (judeus e palestinos) que lutam por justiça e paz e com os quais eu tive o prazer de trabalhar. Tenho esperança de que um dia, talvez em breve, isso possa acontecer.” Reportagem completa do “Guardian”, em inglês, aqui. * Como o imperialismo linguístico do “latim moderno” afeta a Bolsa de Valores Literários é um tema que renderia muitos livros – de preferência em inglês, claro, para que todo mundo se interessasse em ler. Mas é improvável que isso ocorra, por uma simples questão de ponto cego. Tim Parks, escritor inglês que mora em Milão, faz no blog da “New York Review of Books” reflexões lúcidas sobre a acachapante – e crescente – hegemonia da literatura de língua inglesa entre os leitores europeus de ficção. Um trecho: Participando de uma conferência com escritores britânicos ano passado, em Berlim, fiquei constrangido quando um dos meus colegas,…