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Destaques 2012 (III): cinco despedidas
Vida literária / 24/12/2012

Millôr Fernandes A morte de Millôr Fernandes – frasista, cronista, cartunista, artista plástico, dramaturgo, tradutor, pensador, poeta, filólogo, inventor do frescobol, gênio do humor e do pessimismo anarco-humanista – atacou a cultura brasileira na esquina da inteligência com a alegria. (Leia mais. E mais.) Antonio Tabucchi Dois cancelamentos seguidos nos impediram de ver na Flip o maior aliado da língua portuguesa nascido em um país não lusófono. Em sua novela “Os três últimos dias de Fernando Pessoa”, o poeta português que era o ídolo literário do escritor italiano adia a morte, dizendo: “Sempre há tempo”. Até não haver mais. (Leia mais.) Ivan Lessa Uma das burrices nacionais que levaram Ivan a virar um londrino de bengala e sobretudo foi a nossa mania, cada vez mais saidinha, de achar que a inteligência – inseparável do senso de indignação moral, embora isso muita gente não entenda – pode se subordinar a conveniências políticas sem virar burrice. (Leia mais.) Gore Vidal Vidal venerava as Letras com L maiúsculo a ponto de, mesmo sofrendo com seu declínio – como evidentemente sofria com o declínio americano – não admitir desistência: “Idealmente o escritor só precisa ter como audiência os poucos que o entendem. É cobiça…