Depois de J.D. Salinger, em rápida seqüência, vão-se o crítico literário Wilson Martins (nascido em 1921) e o escritor e jornalista argentino Tomás Eloy Martínez (1934). Está ficando cada vez mais difícil entender a filiação estética desse coletivo de bruxas. Pero que las hay, las hay.
16 Comentários
Não é possível. Que semana!
Alguém esconde o Antônio Cândido.
O Antônio Cândido, faz muito tempo que ele não escreve mais crítica literária, uma vez que rebaixou o nível de sua produção intelectual para a mais rudimentar das matérias, a política. Ele há muito entrou numa fase crepuscular, o que é uma tristeza.
Já o Wilson Martins fará mais falta ao mundo das letras: apesar da idade avançada, ainda escrevia crítica literária (goste-se ou não das suas opiniões), dedicando-se, coisa rara, aos novos autores e aos novos livros. Aliás, ele era um polemista dos bons, já que tinha algumas opiniões que afrontavam alguns consensos (ou seriam, antes, tabus?). Terra sit eis levis, como se dizia no passado.
Cândido sempre foi uma espécie de Pacheco da crítica e história literária. Na realidade, ele pouco mais faz do que reescrever Sílvio Romero, sem o espírito de pesquisa cuidadosa que tinha o sergipano, dando-lhe uma pretensa perspectiva “moderna.” Seu “francesismo” século XIX e sua falta de sucesso na área sociológica pautam há muito tempo sua atuação política entre “esquerdismo gauche divine” e ojeriza pelo sociólogo FHC. Um triste fim de carreira. Wilson Martins – por mais que se discorde dele! – tenta pelo menos fazer uma reavaliação do passado literário brasileiro com olhos abertos e um constante exame da realidade atual. A perda é realmente muito grande.
É o tal negócio: como certos escritores ficam restritos ao seu país, pelo quanto aos temas e à repercução daquilo que escrevem, acabamos não tendo muito conhecimento do talento deles. Já tinha ouvido falar muito do Tomás Elóy Martínez, estava mesmo para comprar uma de suas obras – mais para conhecê-lo dada a importância do jornalista – por isso fica aqui o meu pesar pela morte de mais um herói, ainda mais latino-americano!!!!
Vinicius e Toquinho já cantavam ‘Sei lá… a vida é uma grande ilusão, mas só sei que ela está com a razão’…
Não sabia do Tomás Eloy Martínez. Fiquei triste…
Antonio Cândido “pouco mais faz do que reescrever Sílvio Romero”? Essa é boa…
É, o Antonio Candido é péssimo. Isso mesmo. Bom era o Wilson Martins. Acho que do lado do Tomas Eloy e do Salinger deve estar melhor. Pelo menos no além a estultice não se manifesta como nestes comentários
Silêncio prolongado no Todoprosa. Será que aconteceu alguma coisa com o Sérgio? Não creio em bruxas… mas que existem, existem.
Bem que eu fico doida para comentar…
Mas Tibor não deixa… rsrs
Engraçado… estava aqui pensando…
Minha Rotina é TODA a DEUS!
Interessante, né?
Bem… nem para todos é…
Mas para mim…
É mais que interessante…
É muito SIGNIFICANTE .
Quando não há um significado… não tem graça…
Calma, Tibor… Calma Rafael…
Somos do mesmo barro…
Estou achando que essa Rosangela é um alter ego do Sérgio, pra dar uma “esquisitada” nos comentários…