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Começos inesquecíveis: Lúcio Cardoso

17/12/2006

DIÁRIO DE ANDRÉ
(conclusão)

18 de… de 19… – (…meu Deus, que é a morte? Até quando, longe de mim, já sob a terra que agasalhará seus restos mortais, terei de refazer neste mundo o caminho do seu ensinamento, da sua admirável lição de amor, encontrando nesta o aveludado de um beijo – “era assim que ela beijava” – naquela um modo de sorrir, nesta outra o tombar de uma mecha rebelde dos cabelos – todas, todas essas inumeráveis mulheres que cada um encontra ao longo da vida, e que me auxiliarão a recompor, na dor e na saudade, essa imagem única que havia partido para sempre? Que é, meu Deus, o para sempre – o eco duro e pomposo dessa expressão ecoando através dos despovoados corredores da alma – o para sempre que na verdade nada significa, e nem mesmo é um átimo visível no instante em que o supomos, e no entanto é o nosso único bem, porque a única coisa definitiva no parco vocabulário de nossas possibilidades terrenas…

O início de “Crônica da casa assassinada”, romance lançado em 1959 pelo escritor mineiro Lúcio Cardoso (Civilização Brasileira, edição comemorativa dos 40 anos da obra, equivalente à 12a, 1999), lança o leitor sem preâmbulo dentro de uma densa, negra, torturada, convulsiva, profunda – e bonita de doer – obra-prima da literatura brasileira.

34 Comentários

  • Priscila Fraiz 17/12/2006em05:09

    Sergio,
    não tenho condiçòes no momento de comentar, dado o alto teor etílico. Vim dum presente que ofereci a minha irmã no dia seu aniversário, já que ela merece muitíssimo. Uma churrascaria, é mole?

    São quase 5 da manhã, o evento terminou às 11 da noite e, até agora resisto a dormir.

    Aí, quando você me lança o Lúcio Cardoso e a “A crônica da casa assasinada”, não resisto a repetir o óbvio: o autor iniciou o romance contemporâneo psicológico, como fez Italo Svezo (?) com (?)… (não há condição que me faça agora olhar nas entantes, se não caio).
    Joguei alguma coisa para ponderar? Caso contrário, jogue no lixo. Mas Lúcio Cardoso foi e sempre será o máximo.
    Abracòs da
    priscila

  • Priscila Fraiz 17/12/2006em05:37

    Ah, ainda temos um Grenal daqui a pouco, às 8:30. Barcelona com o gremista Ronaldinho Gaúcho contra o colorado Inter.
    Gosto demais do Veríssimo, pai e filho, mas tô com Ronaldinhho. Vou dormir e assistir(a) o compacto às 20:3oh,no 22. (tevê à cabo),

  • Saint-Clair Stockler 17/12/2006em11:24

    Pois é: Lúcio Cardoso é um dos autores que conheço pouquíssimo, só li fragmentos. É que não tenho nenhum dos livros dele e os relançamentos estão bem salgados (tá, Saint-Clair, você já está ficando repetitivo com esse negócio de livro caro…) Lá na biblioteca da Letras da Uerj tem vários de seus livros, inclusive este, em velhíssimas e empoeiradas edições que não sentem uma mão humana há pelo menos duas décadas. Mas “A crônica da casa assassinada” não é um livro que deva ser emprestado, com prazo de 10 dias pra entrega; ler sob pressão assim, só Paulo Coelho, Danielle Steel e Sidney Sheldon, ou seja, aqueles que estão preocupados em contar uma história. Escritores que “brincam” com a linguagem têm de ser lidos com mais vagar, mais calma – até mesmo, sejamos francos, com mais paciência.

  • thomas m. 17/12/2006em12:49

    Prezado Saint-Clair,
    fico deveras aliviado ao ouvir-te confessar quanto tempo toma de um (bom) leitor a “exploração” de algumas obras-primas literárias, como é o caso de “a crônica da casa assassinada”. Não me refiro obviamente a ti, que — ao que me parece — desempenhas tuas atividades profissionais nos domínios da literatura, nem ao Sérgio Rodrigues, estimado divulgador de textos fascinantes; percebo, contudo, no grande público da internet, um “conhecimento” sobre literatura que me faz desconfiar sobre suas fontes; teriam todos lido, de fato, o que dizem ter lido? Ou o que fazem é divertir-se em costurar textos esparsos que encontram por meio de ferramentas de busca eficientíssimas, como o google? Arrisco uma aposta: esses pretensos conhecedores de literatura sobreviveriam por 5 minutos numa tertúlia que envolvesse pessoas do calibre do Sérgio R., de ti, da Clarice, do Vinícius Jatobá (para me referir apenas aos que, de fato, colaboram para enriquecer os textos do Sérgio com o envio de comentários pra lá de pertinentes). Antes que me digam que estou apenas a lançar confetes sobre a cabeça de alguns, ou a ferir o direito democrático que assiste a todos os internautas de publicar suas opiniões na rede mundial de computadores, quero justificar meu desabafo com minha própria realidade pessoal. Separei numa estante de meu escritório os (bons) livros que li (ou que reli) nos últimos anos, e fico impressionado com o tempo que consumi para concluir a leitura de alguns deles. Para ilustrar, refiro-me a alguns nomes: “A Consciência de Zeno”, “O Estrangeiro”, “O Processo”, “O Castelo”, “Don Quixote”, “Crime e Castigo”, “Fausto”, etc. Dos exibicionistas de plantão, ouviria certamente algo do tipo: “esses livros são óbvios” ou “já os li todos na minha juventude”. Pergunto: será isso possível? Não posso crer seja possível que alguém “resolva” em sua mente o quebra-cabeças tão bem montado por James Joyce em “Ulisses”, lendo seu livro de modo frenético, para dar cabo dele em poucas horas. Parece-me que muitos estão abreviando esta magnífica viagem, “recortando” e “colando” resenhas que se multiplicam na internet, para firmar um conhecimento que não possuem. Vivas e aplausos merecem os bons autores. Mas também merecem nossos vivas os leitores que, de fato, lançaram-se na prazeirosa exploração da literatura (em todas as suas expressões e estilos), e que podem dividir conosco suas impressões pessoais (e legítimas) das “viagens” que empreenderam.

  • Rodrigo Sampaio 17/12/2006em13:31

    Ouso acrescentar em sua pertinentíssima observação, Thomas, que mais vale reler um clássico, que, no mais das vezes, engloba tudo o que foi produzido no século XX, e pagar o preço de ser considerado um ignorante por não ter lido este ou aquele medalhão do nosso tempo.

  • O profeta 17/12/2006em14:46

    Thomas, zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

  • Clarice 17/12/2006em18:28

    Eu confesso que não li um monte de coisas. Não tenho o mínimo pudor. E mais: confesso que prefiro reler, reler os que admiro do que ler.
    Não li o Quijote ainda, não li um monte de coisas.
    Mas a gente há de convir que a aquisição do Porfeta foi o que de melhor apareceu aqui para empatar, digo, enriquecer o debate.
    Deveria ser privê:)))))
    PÕ Saint-Clair! Eu vou lá no teu blog deixo uns comentários e não tenho resposta?
    E você ainda apaga uma brilhante observação que fiz?
    Quer espantar comentarista do meu quilate:))))
    Não é qualquer dia que vc encontra alguém que conhece Egon Schiele.
    Este pessoal esbanja mentes brilhantes.
    Eu estou brincando por que uma criatura hoje me fez uns comentários dizendo que eu era metida a “brilhante”.
    Bem com toda a psicanálise que eu fiz acho que tenho do direito, não, o dever de me achar brilhante. Do contrário é dinheiro no lixo.
    Que ninguém venha me contradizer ou atacar por que eu sou… brilhante.
    Isto vai sair no Diário Oficial amanhã cc para a Royal Academy.

  • Clarice 17/12/2006em18:31

    O Lucio Cardoso… nunca li. Mas é ele o autor de “A Menina Morta”?
    Acho que estou enganada. Por coincidência, na biblioteca da UERJ faz mais de uma década, eu procurei e achei “A Menina Morta”.
    Mas não tive tempo para ler por que estava trabalhando muito.
    Agora tenho tempo até de participar de blog entre uma descansada e outra.

  • Clarice 17/12/2006em18:32

    Livro tá muito caro. Dito por uma mente brilhante fica mais crível.
    E eu que me considero um arremedo de bluestocking.

  • Saint-Clair Stockler 17/12/2006em18:34

    Clarice, “A menina morta” é do Cornélio Penna, outro grande escritor.

  • Clarice 17/12/2006em18:35

    Acabei de googlar e vi que é Cornéliio Penna. viram como sou burra?

  • Clarice 17/12/2006em18:36

    Pois é Saint-Clair. Mas e então a sua foto não é do Egon Schiele?

  • Clarice 17/12/2006em18:38

    Eu não entendi ainda como comentar no seu blog.

  • Clarice 17/12/2006em18:40

    Estou sem sorte hoje.
    Nem um “é” diplomático.
    Desculpem aguma coisa.

  • Clarice 17/12/2006em18:47

    A melhor maneira de você chamar atenção em um blog é dizendo um disparate. Aparece logo uma resposta.
    Para discutir… todos somem…:)))))))))
    Ainda mais para dar satisfação.
    Egon egon egon……
    Depois se culpam os professsores estrelas os acadêmicos de nariz em pé.
    Após a primeira aula como Professor Assitente eu quero ver se o nariz não empina.
    Mas só não esqueçam de fazer a amizade com os de nariz em pé. Do contrário os seus narizes terão de continuar perfilados.
    A UERJ:))))
    Conheço aquilo muito bem. Dos bastidores.

  • Saint-Clair Stockler 17/12/2006em18:50

    Thomas, você levantou uma interessante questão e me lembrou o caso do livro do Umberto Eco “O nome da rosa”: foi um dos livros que mais vendeu na década de 80, daqueles que ficaram anos na lista dos bestsellers, porém mesmo naquela época algumas vozes dissonantes afirmavam que “O nome da rosa” era um livro que os compradores usavam pra andar debaixo do braço, pra serem vistos com ele, pois na realidade pouquíssimos eram aqueles que de fato o haviam lido. Acho que acontece muito isso (infelizmente, de lá pra cá a lista dos bons livros que viraram bestsellers diminuiu assustadoramente). Confesso pra você que li pouquíssima coisa dos russos, quase nada. E a razão é muito simples: acho que se perde muito em uma tradução triangular. Em geral, os livros dos grandes autores russos eram traduzidos a partir das traduções francesas e, instintivamente, sempre rejeitei esse tipo de tradução. Ironicamente, agora que os russos foram traduzidos novamente, direto do original, já não posso lê-los porque as traduções são bem carinhas e não dá pra ficar comprando livro a 70 reais a cada duas semanas… Mas, voltando ao seu ponto, acho que é meio por aí mesmo: muita gente faz uma “colcha de retalhos” de citações e fragmentos, que são bons pra se mencionar assim aleatoriamente numa conversa e dar a entender o quanto se é lido. Chato, porque não há hada melhor do que ler os clássicos (e não estou me referindo apenas a Homero, Hesíodo e Virgílio). Tenho a impressão de que pouca coisa se fez depois de tão bom quanto o “Madame Bovary” ou “Dom Casmurro”. Vou citar um exemplo pessoal: outro dia peguei pra ler o “Angústia”, do Graciliano Ramos, e fiquei assustado: o livro é mais atual, mais moderno que a maioria das coisas que se publica hoje em dia em termos de literatura brasileira. E não nos esqueçamos de que foi publicado originalmente em 1947…

    Estou ficando velho (dia 28 faço 34 anos), e com a velhice venho cada vez mais me voltando para o passado, em termos de leituras: Graciliano; Machado; Flaubert, Anatole France, Proust (que eu tenho a felicidade de poder ler no original); Dickens e Jane Austen. Certamente não abandonei minha curiosidade pelas coisas novas, mas confesso que as antigas estão me agradando mais. Abandonei aquele anseio de querer ler tudo e muito rápido, pra não ficar com a sensação de ter perdido algo. Acho que nos Provérbios de Salomão que se diz: o escrever e fazer livros não tem fim – portanto, é ingênuo achar que se vai conseguir ler tudo. Estou me refreando, e escolhendo com muito mais cuidado o que vou ler, sempre com vagar. Acho que ganhei em qualidade; afinal não estamos em uma competição de quem lê mais…

  • Saint-Clair Stockler 17/12/2006em18:52

    Sim, Clarice, é do Schiele, que eu adoro!

    No meu blog, você tem que escrever mesmo como “anônimo” (só não é considerado “anônimo” quem tem um live journal) e botar seu nome no fim…

  • Saint-Clair Stockler 17/12/2006em18:57

    Mas, Clarice, eu NÃO apaguei nenhum comentário seu no Opiário, não! Eu tenho ele há 3 anos e NUNCA apaguei comentário nenhum! Acho uma tremenda falta de educação. Já houve comentários bem pesados e ofensivos (a mim) e estão lá até hoje. Deve ter sido algum problema do Live Journal, eu não tenho nada a ver com isso 🙂

  • Rodrigo Sampaio 17/12/2006em20:56

    Prestai atenção, meu caro Saint Clair
    Nessa paródia pobre dos “Liaisons”
    Uma voz feminina se ouve dans l’air
    Escutai o que diz vosso amigo Valmont
    Se uma dama vos pede atenção
    Ou uma breve resposta, um é
    Não delongai em ouvir a razão
    Atendai pressuroso do fundo do coeur
    Pois já vi por aí mui belas Clarices
    Não que eu deseje vos dar uma aula
    Mas ainda que eu seja dado a doidices
    Jamais dama feia chamou Ana Paula

    De conselhos não sou de fato um fã
    E pardonné mor francaise tupiniquin

  • Thomas 17/12/2006em21:12

    Para a Clarice que ainda não leu, e para os que se queixam – e com razão – do preço dos livros no Brasil, um presente de Natal fabuloso (para si ou para os outros) é “Don Quijote de la Mancha”, da editora Alfaguara, comemorativa do quarto centenário da primeira edição. O acabamento do livro é impecável (capa dura) e o preço nas livrarias gira em torno de R$25,00. Um presente de Natal memorável, que dispensa o “selo de troca” na hora da compra. É isso!

  • Mr. Ghost(WRITER) 18/12/2006em00:16

    Adoro entrar aqui no Todoprosa, é o melhor blog do Nomínimo… sem confetes, como disse o amigo mais acima. Mas aqui já conheci tantos autrs bons, obras de autores famosos que por um motivo ou outro acabaram me escapando… também pudera, comecei a ler livros muito tarde, era fã mesmo de histórias em quadrinhos… adoro desenhar então era uma união do útil com o agradabilíssimo. Também era um elo com minha futura profissão. Formei-me em bacharelado em disign e a linguagem visual me era sempre muito mais atraente que a linguagem escrita. Porém um dia me caiu as mão uns livros de uma namorada, a esta época este jovem designer tinha 19 aninhos… comecei a ler os tais livros (quase uma eternidade para ler 3 livros, era muita falta de treino), mas lí, e gostei… hoje aos 26 anos, não digo que lí muitos livros, não lí não, apesar de ter existido uma época que me preocupei muito com a quantidade (mas nunca esquecí a qualidade), mas passei logo dessa fase de empolgação de só aumentar o número de títulos lidos… também fiz questão de não me vender barato para certas coisas (Paulos Coelhos e Códigos de Dan Brawns por ai a fora)…
    Todos os dias que entro aqui sempre me deparo com algo novo, um “começos inesquecíveis”, um “primeira mão”… sempre algo de bom para acrescentar tanto em autores que conheço como em obras e autores que nunca escutei falar antes. Cada post é lido com muito cuidado e atenção, sempre há comentários pertinentes e que acrescentam algo, acredito, bom para todos nós. Não segui um caminho muito fácil até chegar ao bom habito da leitura, sou oriundo dos curso de ciências exatas, que, sobretudo privilegiam os números e não as letras, mas acredito que ainda trilho um bom caminho e que há muito que conhecer e muito mais para ler (virou um vício ler, vício esse as vezes quase insustetável, vai ter livro caro assim lá na casa do c…)… e nessa ardua missão, odos você, do Sérgio ao último a deixar um comentário tem me ajudado todos esses dias desde que conheci o Nomínimo…
    Desculpem o excesso, mas adoro isso aqui e todos você… feliz natal e um ano novo muit melhor que este que passou… Abraços a todos

  • Mr. Ghost(WRITER) 18/12/2006em00:18

    Pessoal, desculpem as falhas de digitação, o sono chegou e eu estou indo…

  • Mr. Ghost(WRITER) 18/12/2006em00:23

    Só para eu poder dormir mesmo, dia desses conheci Howar Philips Lovecraft… ainda não li nada dele, alguém aqui já? Gostou? Recomenda? Sim ou não? Volto amanhã para coletar as colaborações… desde já valeu a força.

  • Mr. Ghost(WRITER) 18/12/2006em00:25

    Sérgio, o que você acha do HP Lovecraft, vale a grana?

  • João Marcos 18/12/2006em10:16

    Taí um livro que daria um bom filme.

  • Sérgio Rodrigues 18/12/2006em11:05

    Ghost, outros leitores devem poder te dar referências melhores. Li pouco Lovecraft, e o pouco que li não me pegou. Mas é um nome santo pra muita gente na área da literatura fantástica e de terror. Abraços.

  • O profeta 18/12/2006em12:40

    Com direção de Carla Camurati…

  • rique 18/12/2006em15:54

    Tão bom quanto a “Crônica…”,é o esgotado
    “Diário'”.Mineiro de Curvelo,irmão de Maria Helena,autora de “Por onde andou meu coração”,um diário-romance.Ambos mereciam serem reeditados.

  • rique 18/12/2006em16:03

    Os russos!São indispenssáveis.Dostoievski,Tolstoi,Isaac Babel.
    Já basta.Machado de Assís,fôsse russo,estaria nas bibliotecas internacionais.

  • Silvio Evangelista 18/12/2006em16:57

    Muito bom esse livro! Fico com a impressão de que ele é daqueles que, entra geração sai geração, está sempre sendo “redescoberto”.

  • Sérgio Rodrigues 18/12/2006em17:44

    João Marcos, o Paulo César Saraceni fez esse filme em 1970. Chama-se “A casa assassinada”. Não vi, mas já ouvi dizer que não é ruim.

  • rique 18/12/2006em17:58

    Para começar, abandonem essa perda de
    tempo de blogs e orkut.É como procurar cultura em parede de mictório.Amizade,ou outra coisa mais séria,pode dar em manchete em tablóide.Segundo,preço de livro não é desculpa para não lêr.Domínio Público ,um site de literatura ,que pode se baixar em pdf,os autores ,alí disponíveis.De graça.Bibliotecas acadêmicas,públicas,sebos,camelôs (R$ 1,oo!),amigos,furtos,etc.Só não valer não lêr.

  • Saint-Clair Stockler 18/12/2006em23:20

    Oi Rique, muito interessante o seu ponto de vista. Por isso, gostaria de convidá-lo a participar da minha comunidade orkutiana “Roubando Livros”: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=23589159

    Hehehehe.

  • ecos 22/12/2006em10:56

    Saint-Clair, o que você quis dizer por autores como Paulo Coelho deverem ser lidos rapidamente, sem a profundidade de um Lúcio Cardoso? Quando renovei a assinatura da IstoÉ há um ano, coisa que não mais farei, ganhei a coleção do Paulo Coelho. Sempre adorei ler, a ponto de ter tido estafa e ser proibido de entrar na biblioteca do colégio ainda na quinta série, há muitos e muitos anos. Consegui ler uma página de um. Tentei outro. Cheguei a página e meia. “Emprestei” (sem qualquer pressa de receber de volta) para dois amigos viciados em livros. Nenhum dos dois conseguiu ler duas páginas ao todo.

    Até hoje só não consegui ler, do que tentei, Ulisses e Os Sertões. Mas a última tentativa foi há duas décadas. Eu tenho algum problema? 🙂