Corajoso é o experiente jornalista e semelhante meu, a nível de literato, Mario Sabino, chefe do crítico literário Jerônimo Teixeira, ao atrair para si, a nível de chefe de revista burra para consumidores médios de revistas nacionais que se julgam inteligentes, o ressentimento de seus semelhantes literatos, aos quais trata com desprezo monumental, com um grande desprendimento de vaidade, já que possui a coragem de assumir publicamente, a nível de programa inteligente de literatura da televisão, programa que só gente inteligente, a nível de se interessar por literatura, assiste, que ele, o maduro jornalista, o inteligente semelhante meu, a nível de universo literário, é melhor, superior, a todos os seus, dele, do chefe formador da opinião de seus subalternos formadores de opinião com alto poder de penetração nacional, alto poder de viver uma vida legal, vida de formador de opinião, em São Paulo, de noite, assim no inverno, aquele friozinho, aqueles bares legais, um grupo novo de amigos, o crítico literário, lá, desbravando aos poucos as entranhas da grande capital, da cultura multidisciplinar do friozinho de inverno, na noite de São Paulo, aquelas sacadas sobre a literatura, a arte, a morte, os semelhante inferiores, semelhantes literatos. Pô, se o Mario Sabino escreve melhor do que os outros, por que não assumir publicamente essa superioridade?
Os muito graves que me desculpem, mas para a multidão que acha que sem um potin essa vida literária perra não tem nada de fun – traduzindo: que também sem a cachaça, ninguém segura esse rojão –, é uma experiência bem bacana ler o texto de André Sant’Anna no “Rascunho” deste mês. Enxovalhado num artigo publicado há mais de um ano na revista “Veja” pelo jornalista Jerônimo Teixeira, Sant’Anna demonstra acreditar que a vingança é um prato que se come gelado, mas rindo.
65 Comentários
Sergio, não entendi direito, esse texto é pura gozação com quem? com o leitor? Vingança contra o Jerônimo Teixeira? Onde? Devo estar com zero senso de humor, o texto é um bagaço, monstruoso, e se não dá pra ler, muito menos dá pra rir. Só se for do “a nível de”, será??
Acho que o Jerônimo Teixeira deve ter exagerado nos “a nivel de” em seu texto. Como uma caricatura mosntruosa, André Sant’Anna respondeu na lata.
Mas bem que o texto que originou essa resposta podia ter sido postada também.
Se a intenção do André era de fazer alguém rir com seu texto, não funcionou comigo. Achei o texto chato à beça. Ele já escreveu coisas mais engraçadas.
Bom, ele podia pedir uma ajuda ao Mirisola, hein?, que nesse campo é imbatível. Grande Mirisola!
Sérgio, seu email do nomínimo continua funcionando?
O André é um sacana, dos bons. Gosto dele. Pena que com os problemas de saúde que andou tendo não possamos mais tomar umas cervejas.
Confesso que, depois de me deparar com o terceiro “a nível de”, perdi completamente o fio da meada e corri atrás de alguma distração mais útil.
Obrigado, Sérgio. Graças a você, mais um escritor foi inscrito no meu particular index scriptorum prohibitorum.
Só rindo, mesmo: “(…), eu, escritor de vanguarda, experimental, transgressor, jovem, contemporâneo (…)”.
Há cento e cinqüenta anos, os pobres de imaginação e náufragos da existência vivem repetindo a mesma litania sobre si. Pena que o implacável Deus Cronos, senhor dos Tempos, acaba por soterrar sob o monturo do olvido essas fulgurantes personalidades.
Ô Sergio, tu estás de gozação com esse Sant’Anna, né? Porque um cara que escreve um texto horroroso e infantil como esse do Rascunho dá mais razão ainda ao Mario Sabino e ao Jerônimo Teixeira. O cara mereceu ser enxovalhado pela Veja, porque é uma anta que escreve como um porco e pensa que é escritor…
ok. até dá para perceber um veneno no “a nível de” (cara, se o tal do Sant’Anna, o filho, morder a língua morre, hein?), mas, sensacional mesmo, foi la vendetta (acho que não perderia meu tempo, mas posso estar enganado) de Crichton a Michael Crowley. clássica!
Pois bem, “a nível de” gosto, o que no contexto dos comentários deste blog é um exercício de corajem, vide a repulsa que as opiniões calcadas no singelo “gostar” causou no post sobre o J. Agrippino, considero o André Sant’anna um baita escritor. Este sim faz da repetição algo que desperta e não que entorpece. E duvido que sua intenção fosse fazer rir, mas que ele talvez tenha dado boas risadas enquanto escrevia, isto só confirmaria a hipótese que a literatura ainda seja um prato de sabor intenso a ser comido frio, como a vingança.
Se a mão pesada que se detecta nessa tentativa de ironia for alguma indicação, concordo com Sua Senhoria Tinhorão Piza acima: o autor deu mais razão ainda a quem o criticou. Qualquer um que se define “escritor de vanguarda, experimental, transgressor, jovem, contemporâneo” e pertence a uma dessas claques corporativas que tentam obter pelo coletivismo o que não tem obtido por mérito merece, para seu prórpio bem, ser trazido de volta à realidade da literatura. Escritores brasileiros, não “sejam nojentos”, não se filiem a essas panelas, não percam tempo defendendo “políticas públicas” para a literatura: leiam e escrevam com honestidade e dedicação, e passarão a merecer o respeito da crítica literária.
caro Benveja, concordo com você, e até faço um mea culpa: participei do PPC. foi a minha primeira experiência… e última. definitivamente, não defendo “bolsa família” para escritores. escritor que não se sustenta pela venda de seus prórpios livros, que vá trabalhar, ora. recebendo a bolsinha mensal do PPC é claro, jamais me possibiltaria deixar meu emprego (afinal tenho família para sustentar) mas ajudaria na divulgação do livro (coisa que não tivemos no SD8, afinal, não tenho amigos jornalistas). o projeto era o madame augustyna, vc sabe, que independentemente do resultado, já coloquei na internet pois o objetivo, tenho certeza, é louvável, como era o SD8, que levou 3 anos para ser escritos, completamente às minhas expensas, e depois eu vi o livro figurando em uma lista do ministério de defesa. ora, a césar (que não é o maia) o que é de césar. agora, penso que poderia existir sim no Brasil projetos como o PPC, mas com o resultado representando uma avaliação séria projetos e dos avaliadores tb. ora, por que não? a responsabilidade é grande, aceita avaliar quem quiser. não está ganhando para isso? os projetos escolhidos devem ter por base de um critério aberto e baseado em alguma espécie de pontuação. e mais, se é projeto nacional, tem que contemplar outros estados além dos estados dos avaliadores.
Jerônimo Teixeira se especializou em atrair a fúria dos escritores. Que o diga Marcelino Freire.
na dúvida entre comentar ou não, faço como os outros, dou meu pitaco: vingança boa, ainda que tardia…
mas que o assunto não merece ah, isso não merece mesmo e, cá pra nós, quem leva a sério qualquer coisa que saia na “Óia” tá com falta do que fazer…
vou voltar pra minha leitura do “na praia”, aliás, um baita livro, obrigado pela dica professor.
Esse “C. Soares” deve ser a versão masculina da Noga: não consegue escrever duas frases sem dizer SOU UM ESCRITOR. My God, que falta de sutileza dessa gente… Isso me lembra aquela cena do Alice em que ela encontra a garrafinha escrito “Eat me”. Esses escritores desconhecidos parecem implorar: “Me coma, por favor!!!”
Magnificat (taí gostei do nick), desculpe-me, escritor não, autor. Tks.
A boa e velha diferenciação anglo-saxônica entre “author” e “writer”… Que criativo!
Confessa, Sérgio. Tu não gostas dos livros do André Sant´anna e publicou esse texto patético dele para ridicularizar o cara indiretamente. Tu fizeste o certo. Má literatura é para ser ridicularizada mesmo. Se o moço dá a cara a tapa (como ele fez quando escreveu esse texto porco) a gente tem mesmo é que bater.
Desiste da literatura, André Sant’anna. Não é o teu lugar. Vai catar lixo na rua e aproveita e leva teus textos junto! Viva Mário Sabino e Jerônimo Teixeira, dois grande críticos literários que têm coragem de desmarcarar esses farsantes!!!!
GENIAL!
Agora, a nível de post, ficou faltando a crítica que gerou tanta e tão bem engendrada ironia.
A nível de entendimento do leitor, Sérgio. O leitor, Sérgio, entendeu?
E alguns dos “grandes” leitores que comentaram os posts abaixo, na ânsia de não deixar de escrever e aparecer, dão atestado de analfabetismo ao não entender o que o André escreveu e fazer pose de quem o despreza. Bemveja e outros não devem ter conhecimento do artigo original publicado na veja, e foram incapazes, naturalmente, de entender a divertida alfinetada que o rapaz deu no imbecil do Sabino, com sua literatura de divã, e no Jerônimo Teixeira, com quem não gasto adjetivos. Mas não deram o braço a torcer e registraram sua opinião sobre algo que não conhecem e não entenderam. Haja paciência para os comentadores desse blog, viu?!
Ah, vingança…
O doce sabor da rionia, do sarcasmo, do humor negro, das alfinetadas sutis…
Tem gente que lê, mas apenas l~e o amontoado de letrinhas juntas, entretanto passa muito, muito longe de pescar uma sacada irônica e sarcastica em umas duas ou três entrelinhas…
Muito bom o post Sérgio, você entende, aplica e gosta de uma boa ironia n~eo é mesmo?
Abraços.
Desculpem os erros de digitação, nesse horário a preguiça é mais eficiente que meus dedos…
Ah, vingança…
O doce sabor da ironia, do sarcasmo, do humor negro, das alfinetadas sutis…
Tem gente que lê, mas apenas lê o amontoado de letrinhas juntas, entretanto passa muito, muito longe de pescar uma sacada irônica e sarcastica em umas duas ou três entrelinhas…
Muito bom o post Sérgio, você entende, aplica e gosta de uma boa ironia não é mesmo?
Abraços.
P.s.: Ficou um pouco melhor agora…
Anderson meu caro, você deveria saber, ou então ficará sabendo agora, o seguinte:
1-um texto, do ponto de vista do estilo, basta-se a si mesmo; frases pesadas, longas e confusas não podem ser justificadas pelo fato de que respondam a um outro artigo; o texto simplesmente não é “witty”, é mais fácil rir dele do que com ele;
2-ironia, para quem queira exercitá-la, é que faziam Jonathan Swift, Lessing, Bernard Shaw e afins;
3-se toda vez que alguém discordar de você ou criticar seus amiguinhos você alegar que os críticos “não entenderam” você corre os risco de acabar feito o Alienista de Machado de Assis; essa tribo de escritores que se agrega embaixo do teto de “movimentos”, “gerações” ou seja lá o que for continua sem entender que a crítica é a contraparte natural da produção literária.
1 como é dogmático escrever enumerando os pontos de vista.
2 se uma opinião ne se basta a si mesma, não é um numeral a esquerda que vai redimí-la.
3 será que a literatura deve sempre seguir seu destino em direção a uma lírica para fazer jus a “eternidade” da arte e, enquanto a consagração não vem, ser “witty” para entreter os contemporâneos?
5 Não é possível ser literário e manter um mínimo de “pauduressência”?
6 Estamos vivendo uma rejeição ao texto em primeira pessoa, em que um autor não pode dizer “eu sou” sem despertar a ira dos neoparnasianos defensores da auto-suficiência da arte e, por conseguinte, dos artistas?
Sergio, sinto muito mas o texto do AS é muito precário… E claudicante como a dita literatura que fez.
Creio que o crítico/jornalista/resenhista deve ter dado boas gargalhadas. E vc sabe, ri melhor quem ri por último.
Como já dizia o Millor, para ser irônico no Brasil você precisa avisar uma semana antes.
1-números são dogmáticos? Letras são o que, libertárias? Sinais são contraventores? Pontuação é despótica?
2-p/ contrariar uma opinião, é sempre interessante apresentar contra-argumentos;
3- não são opções mutuamente excludentes;
5-em 2007? Depois de Céline, Jean Genet, Bukowski, beats, Burroughs, Michel Houellebecq e centenas de outros?
6-o autor pode escolher o tempo, a pessoa, o caso e o modo, mas não pode escolher as reações críticas ao que escreve.
Resumindo: não se transformam defeitos em qualidades. Essa alquimia perversa pela qual a literatura “transgressora” tenta transformar desleixo em virtude não engana ninguém a não ser os demais integrantes dessa turminha indulgente.
concordo com Bemveja. e mais, os números não são assim tão dogmáticos, pois D0 K0|\|7R4R10 3u 35cr3v3R14 1550 4K\/\/1 3 |\|1|\|9U3|\/| |\/|412 |\/|3H 3|\|73|\|D3R14… K0|\/|pr33|\|D3U? 🙂
Ai, que engraçadinho… daqui a pouco vai querer brincar de médico…
ha ha ha
Mumba bulunga nungu nungu pra você, C. Soares. Arfa e balança o rabinho…
Pois é C.Soares, isso ensejaria algo parecido a um daqueles exercícios lipogramáticos em que o autor se propõe a escrever um livro inteiro sem a letra “a” ou seja lá o que for. Nesse caso, seria necessário escrever um livro sem números, ou menções a quantidades, para agradar o Rodrigo Lajes. Ou então, para contrariá-lo, um livro inteiro em 1337speak feito sua frase acima.
Se bem que, do jeito que as coisas são, tenho praticamente certeza de que ambas as coisas já foram feitas por alguém em algum lugar.
Sobre a questão do patrocínio ao escritor, eu pessoalmente acredito que escrever não é um ofício que se deva estatizar.
Como já dizia o Millor, para ser irônico no Brasil você precisa avisar uma semana antes.
Comentário de rodrigo — July 19, 2007 @ 12:23 pm
Rodrigo, muito bem lembrado. Não poderia ser mais verdadeiro.
Assino em baixo o seu ótimo comentário.
Abraços.
Sem o primeiro texto qualquer análise é conjectura. Nenhum sadomasô é arquivista do panfletinho vagabundo pra conseguir cópia desse texto?
Rodrigo, 12:23 pm
Isso era “no tempo do Millor” (rsrsrs). Hoje em dia, além do prazo, você tem que anexar um manual de informações.
inquisidor: me parece que vc não está passando bem. tomou seu ansiolítico hoje? take it easy…
bemveja: o comentário em leet foi apenas um brincadeirinha para descontrair. afinal estamos aqui para isso, não? concordo com sua posição a respeito da não estatização do ofício de escrever. Apesar de exitir um código 266 do IR para escritores (não para autores, não é magnificat?). mas, qual era mesmo o tópico do post?
Além do prazo, do manual de instruções não esquecer de desenho depois. Sabe como é, brasileiros, ironia, essas coisas são linhas paralelas…
O Inquisidor, que mau humor, hein? Mas que MAU HUMOR!!!!
Boa, Mr. Writer, que tal um DVD explicativo?
Calma shirlei, vai acabar tendo um infarto da horta.
thiago: não sei se, além de um ótimo mecanismo de busca, poderiamos considerar o google, como em suas palavras, sadomasô, arquivista do panfletinho, vagabundo, porém, ele nos faz o favor de indicar uma URL para o artigo original da série : http://boaleitura.multiply.com/journal/item/67
Óia… já tá ficano engraçadinho….
O C.Santos (Caetano, Clodomir, Claudicante?) devia mudar de profissão. Bibliotecário era bom. Arquivista também. Membro da ABL, com certeza (nada lá lembra a Literatura, nem hoje, nem ontem. Talvez nos primórdios, mas isso já faz taaaannnto tempo). Talvez um técnico em comunicação, sem nada a ver com literatura. Ou propagandista; Daqueles com megafone nas mãos e perdigotos para dar e vender.
Não vou defender literatura que não li (o texto apresentado pelo Sérgio é ótimo, o que não quer dizer nada em relação aos escritos literários do cara), mas de veneno eu entendo – sou fornecedora do Instituto Butantã.
Nesse caso, gostaria de saber por que se dá tanto espaço para a griffe (Jô Soare, Chico Buarque), que se assemelha às Melissinhas da Xuxa, em detrimento do novo, que já nasce esculachado, é facílimo de chutar.
Ah, lembrei: é porque vende que nem Melissinha da Xuxa!
Sem dúvida C.Soares, estamos aqui p/ nos divertir, nem que seja na base da Schadenfreude! Eu gosto de leetspeak aliás, considero uma linguagem legítima e que me interessa. Não sei se você conhece um livro chamado Riddley Walker, que se passa num futuro pós-nuclear em que o inglês se reduziu a fonemas básicos. Depois que engrena, é uma leitura revigorante.
ok O. Exquisitor (Orozimbo, Olegário, Ogro?). de certa forma, sabe que vc acertou minha profissão? sobre o artigo original, sinceramente, não vi nada demais. inclusive, a respeito de determinados pontos de vista do autor, como a opinião do autor sobre os “inovadores”, não há como não concordar. dificilmente se inova no Brasil. ainda mais em bando.
então, Bemveja, a leet sim tem algo de transgressor (pelo motivo de sua origem). não conheço o livro do Walker mas já anotei a dica. obrigado.
Não entendi por que ele demorou tanto pra responder à crítica. Outra coisa que não entendendo é o fetiche pela transgressão. A quem a Geração 90 quer desobedecer? Ao modernismo? Mas os modernos não primam justamente pela transgressão? Se a transgressão é a regra, como infringi-la? Tem gente que adoraria mudar o mundo, mas não quer ter o trabalho que conhecê-lo primeiro.
BemVeja
É Lages e não ‘lajes’, mas posso ser indulgente com isso “também”. Você tem razão, nem números nem letras são despóticos ou libertários. Mas esta idéia de que o exagero enfraquece, e a cocisão e elegancia gera potência, é um tanto despótica. Dá para gostar da literatura concisa e da exagerada também. Questão de gosto né? Pelo menos reza assim a cartilha dos indulgentes. Quanto ao fato de o AS se dizer vanguarda, não me sinto tão ofendido com isso. Não dá para levar tão a sério esse papo de vanguarda, literário e nem “witty”. Mas se alguns podem se dizer literatos, não vejo porque outros não possam se dizer vanguarda. A propóstito, você já leu algum livro dele? É um interessante exercício de autor (assim que se diz né C. Soares).
“Acho que o Jerônimo Teixeira deve ter exagerado nos “a nivel de” em seu texto. Como uma caricatura mosntruosa, André Sant’Anna respondeu na lata.
Comentário de Tibor Moricz — July 18, 2007 @ 1:56 pm ”
Tibor, desafio você a encontrar um único texto do Jerônimo Teixeira em que ele use a expressão “a nível de” ou idiotices do tipo. Venho acompanhando o trabalho deste crítico há anos, e está bem longe de ser um néscio.
Este texto do André Sant’Anna só prova o que estava dito no mencionado artigo da Veja: que merda a literaturazinha desse sujeito! O tal André só foi tomado como escritor porque é filho do Sérgio Sant’Anna, este sim um escritor de primeira.
Pergunta: “Não é possível ser literário e manter um mínimo de “pauduressência”?” (RL)
Resposta: Vire-se de quatro e um escritor transgressor enraba você!
Ai! Que vontade de chorar! (emoticon debulhando em lágrimas. que chic. um dia aprendo a fazer isto.)
Pelo “a nível de”, pela adolescência crítica, pelo… pela literatura.
Não aguento mais estes cheios textos de ódio que se multiplicam em relação à literatura, às artes em geral.
Tempos difíceis e mesquinhos.
E a literatura…………
………….56 posts.
O texto literário ou não, para mim, tem de existir em relação. Se for para bastar-se, que se baste sozinho, não vou perder meu tempo lendo.´
Quanto ao que a Geração 90 quer, posso dizer que ela não quer nada, como o próprio organizador da coletânea que deu origem ao rótulo já está cansado de dizer. Foi apenas uma forma de dar visibilidade a um grupo de jovens escritores que não encontravam qualquer espaço num mercado editorial fechado a novidades. Não são um grupo organizado em torno de outra coisa senão de seu tempo e suas influências, que, inevitavelmente, são comuns.
Hugo Boss Trivalce, desafio você a me fazer ler um único texto de Jerônimo Teixeira.
” ‘De vez em quando mergulha no mar, salta para fora da água com agilidade de um peixe-voador e volta a planar sobre as nuvens’ . Metáforas desse tipo denunciam uma ilusão característica desse grupo: a crença ingênua – mais uma vez, infantil – na beleza redentora da palavra, na Literatura, com maiúscula. Mesmo o pretensamente iconoclasta Mirisola jamais coloca seu próprio status como escritor em xeque. Estão todos muito convictos de que escrever é uma tarefa mais nobre do que, digamos, realizar um transplante cardíaco. A horda de transgressores é, na verdade, uma academia de beletristas.”
Não é que esse jerônimo tem um pingo de razão!
Tibor,
Se você nunca leu nada do cara, como pode criticá-lo? Isso só mostra o nível de ridículo do meio literário brasileiro. É que ler toma tempo, certo, e você tem de passar o dia escrevendo bobagens na internet… Então, é mais fácil seguir o que os outros (que talvez também não tenham lido o artigo…) já concluíram a respeito.
Henrique,
Sua resposta depõe suficientemente contra você.
Estou fora dessa.
Hugo Boss Trivalce, em qual momento eu critiquei o tal de Jerônimo? Onde está? Procuro com lente de aumento e não vejo. Você está precisando de aulas rápidas sobre como interpretar textos. Se prestar atenção verá que eu disse: “Acho que o Jerônimo Teixeira deve ter exagerado nos “a nível de” em seu texto. Como uma caricatura monstruosa, André Sant’Anna respondeu na lata.” e completei depois: “Mas bem que o texto que originou essa resposta podia ter sido postada também.”
Pra bom entendedor isso significa que EU ACHO que aconteceu assim, EU ACHO que aconteceu assado. Sem o texto original, aquele que provocou essa resposta, não dá pra avaliar. Você tem esse texto? Não? Então não enche o saco, cara.
Você é leviano, e como tal deve ser tratado. Com um trocadilho. Você já deve imaginar qual, tendo este nome.
Não li o artigo do Jerônimo Teixeira, mas me parece que o André Sant’anna cometeu um erro básico, aquele que pode ser prevenido citando Millôr: “não se amplifica a voz dos idiotas”.